Justiça urgente: Querem
acabar com a PM de conquista, DESABAFO DE POLICIAIS DA 77
CIPM
Gostaria de levar ao conhecimento de todos as
irregularidades, falcatruas e arbitrariedades que vem acontecendo no comando do
major Vasconcelos, comandante da 77 CIPM. Esse major tem se mostrado incapaz de
comandar a unidade e também tem praticado diversos atos criminosos.
Para iniciar
é importante que se saiba que o oficial mencionado trouxe para trabalhar na
unidade uma verdadeira corja que da a ele cobertura para se beneficiar e
enriquecer ilicitamente. Os soldados baleeiro, marques, farne e azevedo, o
sargento woshinton, a capita Paula e a capita luccesi, sendo a ultima oficial a
verdadeira comandante da unidade, são os testas de ferro, os laranjas do esquema
que permitiu ao major vasconcelos em 2 anos de comando, comprar veículos de luxo
e outros bens, como uma casa de 400 mil e um apartamento no valor de 600mil em
Feira de Santana, fora o que ele tem e que não se sabe ainda, sendo que o
oficial se separou a pouco tempo da mulher dividindo o patrimônio. O major
quando se separou comprou um gol e agora desfila com um elantra zero. Sabe-se
que ele tem ainda um corola novo e mais dois carros, um que deu a filha. Quanto
ganha um major de policia que comanda uma unidade e paga pensão? As capitas,
laranjas do esquema, tem um corola zero com mais de 10.000,00 em rodas, e duas
motos importadas no valor cada de 40.000,00. Elas moram num dos melhores
condomínios da cidade, com apartamentos avaliados em meio milhão de reais. Os
soldados azevedo, farne, baleeiro e marques também se beneficiam de algum modo.
Baleeiro recebe CET de motorista sem nunca ter dirigido uma viatura. Farne tem a
viatura do comandante a sua disposição com dinheiro do estado para viajar para a
sua cidade quando bem entende e também para resolver os seus problemas pessoais.
Azevedo escala os policiais da unidade, faz o que quer com a escala, e trabalha
nos melhores dias da operação talismã e recebe 60 horas extras e folga todas as
quartas feiras. Marques esta no Fisco a meses, recebendo o adicional ao salário,
que é pago pela secretaria da fazenda e que deveria ser disponibilizado a todos
os policiais. Todos esses soldados tem regalias, tem um alojamento para eles que
ninguém pode usar e que deveria ser de todos inclusive para alojar policias
vindos de outras cidades e que precisassem, ou mesmo policiais que tiram serviço
de 24h na sede e não tem sequer um chuveiro para tomar banho. Todos eles recebem
60h extras e escolhem o melhor dia para trabalhar, enquanto os policiais que
precisam, tem filhos, estão apertados, não conseguem tirar a operação talismã e
nem a ronda nos bairros. Como o CPRS tomou a escala da talismã por saber de
falcatruas, agora os laranjas do major Vasconcelos estão se beneficiando da
Ronda dos Bairros, como verdadeiros vampiros que são. O sgt woshinton é um
verdadeiro turista na unidade, aparece quando quer, fica na central dormindo no
sofá na salinha dos fundos ao invés de cuidar do 190. E também recebe muitas
horas extras e folga quando bem entende.
Como todos
sabem a cidade de Vitoria da Conquista tem muitos eventos e esses eventos
deveriam pagar ao estado para ter policiamento através do FEASPOL, mas o que
acontece na pratica é que o valor do FEASPOL nem sempre é pago porque o major e
sua gangue dividem entre eles o valor cobrado de R$ 200,00 por policial e também
abadas e cortesias dos camarotes que são vendidas pelo filho do major, como no
festival de inverno do ano passado, em que o filho do Citado Oficial, usuário de
droga, estava vendendo as cortesias da festa e após acabar de vender todas
tentou entrar na festa sem pagar, sendo barrado pelo tenente Ribeiro, que por
conta disso foi humilhado na frente de todos pelo major vasconcelos, que mandou
que ele procurasse outra unidade para trabalhar. Em relação ao festival de
inverno major pediu pelo amor de deus ao comandante geral para mante-lo no cargo
ate depois do festival porque todo mundo sabe que os organizadores da festa
pagam um valor de 20 mil pelo policiamento do festival.
Outras
irregularidades que parecem piada, mas acontecem na 77 CIPM tem a haver com
cobrança de dinheiro para escalar policiais em casamentos e eventos particulares
menores, enriquecendo o comandante e sua gangue com a folga dos policiais que já
são muito sacrificados durante a semana e o final de semana, devido a grande
quantidade de eventos na cidade.
Na situação
do casamento no bairro vila America o dono da festa comentou na festa que estava
pagando cerca de 700,00 pelos policiais que estavam la. Outra festa que ocorreu
pagamento indevido aconteceu na churrascaria Los Pampas e o valor cobrado foi de
800,00. Nessa situação após terminado o horário da escala o organizador tentou
impedir a saída dos policiais alegando que o mesmo tinha pago por mais horas.
Nas festas da AABB em que o policiamento é solicitado ocorre o pagamento por
fora, direto ao comandante de um valor que não é conhecido. Esses são apenas
alguns eventos que temos conhecimento, porque na verdade os policiais são
escalados ate em casamento de boneca, não se sabe com que intenção.
Outra forma
de levantar dinheiro que o comandante criou foi o famoso cartão visita das
lotéricas, que acabou atrapalhando o bom policiamento porque prende o policial a
um mapa diário de visitas diminuindo ação do policial nas abordagens que previne
a ação criminosa. Quanto será que a gangue esta lucrando com esse cartão
visita?
Em relação
ao combustível, antes do CTF (Controle Total de Frota) as viaturas eram
abastecidas com cotas repassadas pelo Comando Geral e pelo comercio e industria
da cidade de vitoria da conquista e que eram desviadas pelos oficiais, ficando
as viaturas com o tanque sempre vazio o que acabou chamando a atenção, após
denuncias, do comando geral, que mudou o sistema para CTF, para evitar desvios.
Depois disso as viaturas passaram a andar de tanque cheio por um tempo, mas
agora já estão dando um jeito de novo de desviar o combustível, pois as
viaturas voltaram a rodar com tanque abaixo de 1/4.
Todos os
dias tem uma viatura parada no PO bancário, o que chama a atenção. Na verdade
levantou a suspeita de todos o fato do major Vasconcelos estabelecer que essa
viatura ficaria parada o dia todo nas proximidades do banco do Brasil, caixa
econômica e HSBC, qual a intenção disso, comenta-se e na verdade todos sabem que
é repassada uma mesada para o comandante para manter a viatura no
local.
A tropa esta
insatisfeita com essa máfia que esta instalada e enriquecendo as custas do suor
e sangue dos policiais honestos. Ninguém faz nada, ninguém tem coragem de
denunciar esse grupo. A capita luccesi diz para quem quizer ouvir que esta
tirando o atraso da época do batalhão que ela ficou no corredor e realmente esta
tirando o atraso não apenas por 1 ano de corredor mais por 10 anos por que ela
e sua companheira estão lavando a jega.
Fora isso
tudo nas paradas gerais o comandante, major Vasconcelos da chilique, grita,
aponta os policiais, desafia, fala como se fosse honesto, correto, chama os
policiais de bandidos e marginais fardados, sendo que o maior marginal da
unidade é ele mesmo que saqueia a unidade de todas as formas achando que ninguém
esta vendo. Precisamos de novos oficiais estamos cansados de tanto desmando,
esses oficiais nos envergonham, por que todo mundo sabe que a tropa de conquista
é honrada, honesta, padrão, reconhecidamente em toda a Bahia. Não vamos perder o
respeito por conta de uma corja de marginais por que sabemos que ainda existem
oficiais dignos. Pedimos por mudancas urgentes. Chega de benefícios e
privilégios para meia dúzia de praças puxassacos e meia dúzia de oficiais mal
caráter. A tropa esta sofrendo!!!!
Ass:
washinton L. B.
Por: Ednei
Bomfim-Jornalista-DRT-BA 0299.
A corrupção de
policiais e os grupos de milícias são outro problema que enfrentamos.
Ironicamente, os policiais corruptos têm geralmente as mesmas razões que um
traficante para entrar na vida ilegal: uma fraca educação, a falta de dinheiro e a falta de perspectivas para o
futuro.
Muitos
dos policiais e, principalmente os militares, procedem de setores menos
favorecidos da sociedade. Eles costumam ter pouco acesso à educação e poucas
alternativas profissionais. Grande parte é mal remunerada, mal equipada e mal
treinada, mas, mesmo assim, precisam enfrentar altos riscos diariamente. Tudo
isso faz com que alguns policiais sintam-se atraídos por formas alternativas de
conseguir dinheiro, cedendo à corrupção.
Existem
no Brasil três forças
policiais. A Polícia Militar uniformizada é responsável pelo policiamento
preventivo e por manter a ordem pública. Tem o dever de patrulhar as ruas para
inibir e evitar a ação de criminosos, e também prender bandidos que cometeram
crimes. A Polícia Civil investiga crimes de dentro do Estado, como homicídios,
roubos e sequestros, mas trabalha à paisana e não usa uniforme. Já a Polícia
Federal se responsabiliza pelos crimes de dimensão nacional, como contrabando,
tráfico de drogas e
tráfico de armas, além das atividades criminosas interestaduais e
internacionais.
As
delegacias também não ajudam no processo de justiça. Elas são velhas, muitas não
contam com serviços e sistemas computadorizados, e algumas nem mesmo têm ar
condicionado. As instituições policiais acabam não dialogando entre si. São
grupos com diferentes funções que poderiam contribuir uns com os outros, mas que
algumas vezes ficam isolados.
O acordo
entre policias e traficantes que existe em muitas favelas é simples de
entender. Para não serem presos e para manter o comércio de drogas,
os criminosos precisam pagar propina aos policiais. A quantia é normalmente uma
porcentagem do dinheiro obtido com a venda de drogas, ou um valor fixo mensal
acertado entre eles.
Já as
milícias são grupos criminosos formados por policiais, bombeiros, vigilantes,
agentes penitenciários e militares, fora de serviço ou na ativa, muitos deles
também moradores das comunidades. O fenômeno é coordenado por agentes de
segurança pública, políticos e até líderes comunitários. Essas milícias passaram
a empregar a estrutura do Estado como base para suas ocupações
criminosas.
O
objetivo das milícias é conseguir dinheiro. Para isso elas enfrentam traficantes
ou negociam com eles. Dizem oferecer segurança aos moradores em troca de
pagamento. Além de cobrar tributos, os milicianos controlam o fornecimento de
muitos serviços, incluindo a venda de gás, a eletricidade e alguns sistemas de
transporte privado. Também providenciam a instalação de sinais clandestinos de
televisão a cabo.
Mais de
200 favelas estão sob o
controle de milícias, que supostamente estariam oferecendo segurança aos
moradores. Entretanto, a população conta o contrário, denuncia o uso extensivo
de violência e a extorsão em troca de proteção.
As
comunidades sofrem abusos. As milícias tomam conta dos lugares com violência
assim como os traficantes, impõem toques de recolher e normas rígidas à
população, sob pena de castigos violentos em caso de descumprimento. O medo,
mais uma vez, está presente na rotina dos moradores, que acabam pagando para ter
a chance de tentar viver em paz.
Além
disso, algumas comunidades relataram
ter sofrido retaliações das facções do tráfico de drogas.
Isto é, os moradores precisam conviver com a existência destes dois poderes
dentro da comunidade. Há uma linha tênue no acordo entre traficantes e grupos
milicianos. A guerra entre eles é sempre uma ameaça. Traficantes querem se
livrar das regras impostas pelas milícias e cobram que a população não dê
suporte para o poder destes grupos de milícias. A situação transforma a vida dos
moradores num jogo de relações complicadas e perigosas.
Assim
como o tráfico, as milícias do Rio de Janeiro também possuem suas facções. Entre
elas estão a chamada Liga da Justiça e a Milícia.
O avanço
das milícias reproduz e reforça a omissão e a permissividade do poder público
local. Ao longo das últimas décadas, o abandono das favelas permitiu a ocupação
desordenada do território, o comércio informal e a exploração irregular de
atividades e serviços.
As
esperanças de melhores dias estão agora renovadas com as ações e projetos do
secretário de Segurança da Bahia, Maurício Barbosa, e sua equipe. Treinamento de
novos policiais, política de policiamento
comunitário, investigações, julgamentos e
punições estão em andamento. A Bahia volta a sonhar com asfalto e morro
pacificado e com políticas reais de segurança para a cidade