Dono de plano de saúde mandou matar Paulo Colombiano, diz polícia
Sindicalista
foi morto porque descobriu irregularidades no pagamento ao plano de saúde
Da Redação Atualizada às 20hO
diretor financeiro do Sindicato dos Rodoviários, Paulo Colombiano dos Santos, e
a mulher dele, Catarina Galindo, foram mortos por ordem do dono da Mastermed,
empresa responsável pelos serviços de plano de saúde do sindicato.
A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) durante coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (17).
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Claudomiro César Ferreira Santana, preso durante operação na manhã de hoje, é o verdadeiro proprietário da Mastermed. No entanto, como a documentação estava em nome do irmão, Cassio Antonio Cerqueira Santana, os dois foram presos. Nas casas dos dois, a polícia apreendeu um revólver calibre 38 e uma escopeta.
Cassio e Claudomiro foram localizados no Victory Tower, no Corredor da Vitória. Além de dono da Mastermed, Claudomiro é capitão da reserva da Polícia Militar da Bahia e proprietário do Atacadão Centro-Sul, na Calçada.
Paulo Colombiano foi morto porque descobriu irregularidades no pagamento ao plano de saúde, segundo investigações da Polícia Civil. O sindicato pagava R$ 35 milhões de taxas administrativas à Mastermed, valor considerado alto pelo diretor financeiro. Segundo a investigação, em 5 anos mais de R$ 1 milhão teria sido desviado - a polícia não descartou a possibilidade de outros rodoviários estarem envolvidos no crime.
Paulo Colombiano, 53 anos, e sua mulher, a secretária do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Salvador, Catarina da Ascensão Galindo, 53, retornavam para casa, em Brotas, em junho de 2010, quando foram mortos.
Na manhã desta quinta-feira (17), a Polícia Civil iniciou a operação para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados ao duplo homicídio. Outros três suspeitos identificados como Wagner Luis Lopes de Souza, Edilson Duarte de Araújo, e Adailton Araújo de Jesus, também foram presos durante a operação.
Cassio, Claudomiro, Wagner, Edilson, e Adailton foram presos nesta quinta-feira
Adailton e Wagner trabalhavam como seguranças do Atacadão Centro-Sul. Edilson é ex-funcionário da Mastermed e atual do chefe de segurança da Atacadão Centro-Sul.
Em depoimento, eles confirmaram que estavam no local no dia do crime, mas negam participação. No entanto, conforme informado pela polícia, os três foram contratados para executar o sindicalista.
Outros dois suspeitos pelo crime estão sendo investigados pela polícia. No total, 120 policiais civis, divididos em 25 equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) participaram da operação.
O crime
O casal, que estava junto há 20 anos, chegava numa Kia Sportage em casa, no condomínio Catavento, na rua Teixeira de Barros, em Brotas, em junho de 2010, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto. Colombiano foi alvejado sete vezes, e Catarina foi atingida com um tiro.
O então delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, afirmou que não restava dúvida de que o crime tinha sido encomendado. Irmão de Catarina, Geraldo Galindo, contou ainda que, três dias antes do assassinato, Colombiano comentou que poderia sofrer ameaças.
“Ele (Colombiano) disse que queria fazer mudanças no plano de saúde do sindicato, mas dizia que era uma questão perigosa e que sofreria muita pressão quando fosse propor mudanças”, relatou o cunhado da vítima.
Colombiano descobriu irregularidades no pagamento ao plano de saúde, segundo a polícia (Foto: Divulgação)
A informação foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) durante coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (17).
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Claudomiro César Ferreira Santana, preso durante operação na manhã de hoje, é o verdadeiro proprietário da Mastermed. No entanto, como a documentação estava em nome do irmão, Cassio Antonio Cerqueira Santana, os dois foram presos. Nas casas dos dois, a polícia apreendeu um revólver calibre 38 e uma escopeta.
Cassio e Claudomiro foram localizados no Victory Tower, no Corredor da Vitória. Além de dono da Mastermed, Claudomiro é capitão da reserva da Polícia Militar da Bahia e proprietário do Atacadão Centro-Sul, na Calçada.
Paulo Colombiano foi morto porque descobriu irregularidades no pagamento ao plano de saúde, segundo investigações da Polícia Civil. O sindicato pagava R$ 35 milhões de taxas administrativas à Mastermed, valor considerado alto pelo diretor financeiro. Segundo a investigação, em 5 anos mais de R$ 1 milhão teria sido desviado - a polícia não descartou a possibilidade de outros rodoviários estarem envolvidos no crime.
Paulo Colombiano, 53 anos, e sua mulher, a secretária do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Salvador, Catarina da Ascensão Galindo, 53, retornavam para casa, em Brotas, em junho de 2010, quando foram mortos.
Na manhã desta quinta-feira (17), a Polícia Civil iniciou a operação para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados ao duplo homicídio. Outros três suspeitos identificados como Wagner Luis Lopes de Souza, Edilson Duarte de Araújo, e Adailton Araújo de Jesus, também foram presos durante a operação.
Cassio, Claudomiro, Wagner, Edilson, e Adailton foram presos nesta quinta-feira
Adailton e Wagner trabalhavam como seguranças do Atacadão Centro-Sul. Edilson é ex-funcionário da Mastermed e atual do chefe de segurança da Atacadão Centro-Sul.
Em depoimento, eles confirmaram que estavam no local no dia do crime, mas negam participação. No entanto, conforme informado pela polícia, os três foram contratados para executar o sindicalista.
Outros dois suspeitos pelo crime estão sendo investigados pela polícia. No total, 120 policiais civis, divididos em 25 equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) participaram da operação.
O crime
O casal, que estava junto há 20 anos, chegava numa Kia Sportage em casa, no condomínio Catavento, na rua Teixeira de Barros, em Brotas, em junho de 2010, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto. Colombiano foi alvejado sete vezes, e Catarina foi atingida com um tiro.
O então delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, afirmou que não restava dúvida de que o crime tinha sido encomendado. Irmão de Catarina, Geraldo Galindo, contou ainda que, três dias antes do assassinato, Colombiano comentou que poderia sofrer ameaças.
“Ele (Colombiano) disse que queria fazer mudanças no plano de saúde do sindicato, mas dizia que era uma questão perigosa e que sofreria muita pressão quando fosse propor mudanças”, relatou o cunhado da vítima.
Colombiano descobriu irregularidades no pagamento ao plano de saúde, segundo a polícia (Foto: Divulgação)