Governador da Bahia ataca movimento grevista da PM na TV
Em declaração de três minutos, transmitida pelas emissoras de rádio e TV da Bahia na noite de hoje (sexta-feira), o governador Jaques Wagner atacou o movimento grevista da Polícia Militar do Estado e tentou tranquilizar a população baiana.
Na fala, o governador reconhece que o Estado passa por 'momentos de intranquilidade', mas afirma que não há motivos para apreensão. 'Estou tomando todas as providências para garantir a segurança dos cidadãos', afirmou.
'Agi rapidamente e com rigor para conter um grupo de policiais que, usando métodos condenáveis e difundindo o medo na população, chegou a causar desordem em alguns pontos do Estado', disse Wagner. 'Os contingentes da Força Nacional de Segurança, juntamente com as Forças Armadas, já estão nas ruas, para garantir a paz.'
O governador afirmou, também, que a sociedade não pode 'conviver com um movimento que já foi considerado ilegal pela Justiça' baiana. 'Conclamo todos os profissionais da Polícia Militar a retomar seus trabalhos', disse Wagner, antes de listar alguns avanços que, de acordo com ele, seu governo deu à categoria.
'O governo sempre esteve aberto à negociação. Foi com democracia que garantiu conquistas como aumento real de salário, a compra de 3 mil viaturas e a incorporação de mais de 9 mil homens ao efetivo', contou. 'Sei que não estamos na situação ideal, mas vou continuar trabalhando para melhorar as condições de trabalho da polícia na Bahia.'
No final da mensagem, o governador atacou o movimento grevista. 'Não aceito que um pequeno grupo, de forma irresponsável, cometa atos de desordem para assustar a população', disse. 'A PM da Bahia não pode permitir se transformar em instrumento de intimidação e desordem.'