Polícias, Militar, Civil e Bombeiros do Rio de Janeiro entram em greve
Por: UOL Quem estiver de folga também ficará aquartelado, além de inativos e aposentados que, na medida do possível, foram convocados a comparecer nos quartéis. Policiais foram destacados para continuar nas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), mas o movimento grevista recomenda que trabalhem sem armas.
A orientação do comando de greve é que nenhum PM ou bombeiro saia para ocorrência alguma. A Polícia Civil só atenderá ocorrências emergenciais, como violência grave, furto de veículo e as relativas à Lei Maria da Penha. A Delegacia de Homicídios continuará operando normalmente, segundo o diretor jurídico do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis), Francisco Chao. "Em nenhuma hipótese serão aceitos atos de vandalismo da Polícia Civil", afirmou Chao.
O cabo da Polícia Militar lotado no 22º BPM (Maré) Wellington Machado afirmou que, a partir de agora, "qualquer ocorrência que ocorrer na cidade é de responsabilidade do exército e da Força Nacional de Segurança".
Segundo o sargento do Corpo de Bombeiros, a ideia dos grevistas é a de "evitar o pânico". Por esse motivo, os manifestantes pedem que a população do Rio "evite transitar pelas ruas a partir de amanhã", conforme anunciava uma mensagem de um carro de som próximo ao palanque montado na praça da Cinelândia, no centro do Rio.