domingo, 5 de fevereiro de 2012

Polícia Civil acaba com farras em postos de gasolina da Cinquentenário em Itabuna

Sob o comando do Delegado Clodovil Soares, a Polícia Civil de Itabuna, fez um trabalho exaustivo na noite do sábado (04/02). O Objetivo foi tentar conter a onda de violência e perturbação. Segundo agentes plantonistas, o telefone 197 não parava um só minuto. Foram diversas denúncias de agressões, tiroteios, assaltos, arrombamentos. Até mesmo falsos homicídios foram denunciados.
Na Avenida Cinquentenário, dois carros com sons automotivos, que faziam uma grande baderna, foram apreendidos. Os participantes da confusão berravam: “Não teve lavagem do beco do fuxico, agente faz a lavagem da Cinquentenário. Não para, não”.
O que chamou a atenção da polícia foi a falta de responsabilidade das pessoas colocando suas vidas em risco, uma vez que não há o policiamento militar. Além disso, a ação do grupo na Cinquentenário provocou a perturbação do sossego alheio. “Estamos trabalhando sem parar, para tentar manter a calma, acabamos de sair de um homicídio e já recebemos outro chamado de tiroteio e temos que parar para isto?”, ressaltou um policial.


Polícia cumpre o primeiro dos 12 mandados de prisão expedidos contra policiais grevistas na Bahia 
Um dos integrantes do movimento grevista dos policiais militares foi preso na madrugada deste domingo (5). De acordo com nota enviada pelo governo, Alvin dos Santos Silva, que é lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (COPPA), foi detido pelo comandante da COPPA, major Nilton Machado.
Ele é acusado de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público (viaturas). O policial também vai responder um processo administrativo na corporação. Alvin foi encaminhado para a Polícia do Exército.
O presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares do Estado Bahia (Aspra), Marco Prisco, nega que Alvin tenha participado do movimento grevista. De acordo com ele, o PM, que seria motorista do major Nilton Machado, trabalhou todos os dias da greve com o comandante.
Prisco alega que Alvin já foi diretor da Aspra, mas não pertence mais a entidade. O governo não explicou as circunstâncias da prisão do PM, nem como ele foi identificado como um dos participantes do movimento.
Com a prisão de Alvin, a polícia cumpre o primeiro dos 12 mandados de prisão expedidos pela justiça. (Por: Atarde)