sábado, 7 de janeiro de 2012

PM preso com quadrilha já respondia a processo por roubo de carro

Um outro preso da quadrilha, Agnaldo Oliveira de Assis Filho, 31 anos, ainda é suspeito de participar de saidinhas bancária
Da Redação
O soldado da Polícia Militar preso em flagrante com uma quadrilha de roubo de carro já respondia a processo por roubo, segundo a Polícia Civil. O bando é responsável por mais de 50 crimes do tipo só nos últimos seis meses. Quatro integrantes da quadrilha especializada foram presos nesta sexta-feira (6) em operação da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). Outros três integrantes do bando estão sendo procurados pela polícia.
Segundo a investigação, a quadrilha agia em vários bairros da capital. Depois de roubar os carros, os bandidos adulteravam sinais de identificação no chassi, vidros e motor e os revendiam com documentos falsos em cidades do interior e outros estados.
O soldado Elisinaldo Santana Lima, 41 anos, está custodiado no Batalhão de Choque. Ele estava lotado no Colégio da Polícia Militar. Ele já respondia a processo administrativo depois de ter sido preso em flagrante por uma rquipe da DRFRV com quatro carros roubados em outubro do ano passado.
Parte da quadrilha; grupo é responsável por roubar mais de 50 carros
Cobertura
Segundo a polícia, o soldado dava cobertura aos comparsas durante os assaltos e também participava diretamente da adulteração dos veículos e documentos.
Um outro preso da quadrilha, Agnaldo Oliveira de Assis Filho, 31 anos, ainda é suspeito de participar de saidinhas bancária. Ainda foram apresentados Mickey Lamar Brito Lemos, 50 anos, que adulterava os veículos, e o despachante Ivair Denilson dos Santos, 35 anos, que trabalhava no Detran.
Ivair era reponsável por levantar os dados de veículos, sem restrição foi furto ou roubo, semelhantes aos roubados no sistema do Detran e usava esse conhecimento para falsificar os documentos. Ele também já tem passagem por roubo.
Com a quadrilha, a polícia apreendeu um carro Captiva, duas pistolas .380, munições e quatro computadores, que serão periciados.