domingo, 29 de janeiro de 2012

MILTON GRAMACHO NÃO QUER MARCHAR COM GERALDO SIMÕES E TIROU PROGRAMA DO ÁR NA RÁDIO DIFUSORA

Neste sábado o vereador de Itabuna, Milton Gramacho (PRTB), anunciou que estava fazendo o seu último programa na rádio “Difusora de Itabuna”.
“A emissora foi adquirida por um grupo de empresários e políticos que não é de minha corrente partidária. Então, por isso deixo o espaço para não ser obrigado a mudar de atitude e ações , contrariando assim os meus princípios éticos e políticos”, declarou o vereador-radialista.
Mas o mesmo declarou que foi convidado para apresentar o programa na “ Rádio Nacional”, e é questão de tempo para assinar o contrato.
Vale lembrar que nesta segunda-feira o novo dono da emissora, João Lourenço, estará realizando uma reunião na emissora para determinar algumas mudanças e elaborar um plano de estratégia para o crescimento da emissora.


Familiares sabiam que empresário recebia ameaças de morte

Pai e filho foram assassinados na sexta; Os corpos serão enterrados hoje, no cemitério Jardim da Saudade
Da Redação
O terreno da Avenida Paralela onde o empresário André Cintra Santos, 55 anos, e o filho, Matheus Braga Cintra, 20, foram executados na manhã de sexta-feira estava sendo disputado na Justiça pela vítima e empresários do ramo imobiliário.
Segundo familiares, a vítima já vinha sendo ameaçada de morte por conta da posse. “Ele sempre explorou o terreno como estacionamento para eventos no Parque de Exposições. Uma empresa apresentou um documento de posse da terra, mas a compra foi feita por grilagem”, afirmou um parente de André que não quis se identificar.
Em abril de 2009, o empresário prestou queixa por ameaça na 12ª Delegacia (Itapuã). Na ocasião, Cintra afirmou que havia recebido uma área de 74.647 m² que fazia parte do terreno de 372 mil m², cujo dono era Luís Alberto Malaquias Estrela.
 Placa colocada pela Transalvador diz que estacionamento era gratuito no local
A propriedade da terra estava sendo disputada pelas empresas Patrimonial Saraíba e F. Bastos sendo que, em primeira instância, a posse havia sido reintegrada a Estrela.
Na ocasião, Cintra afirmou ter sido surpreendido na área por nove homens - um deles armado, que teriam dito estar a mando das empresas para expulsar quem estivesse no terreno. Em fevereiro de 2011, André foi à mesma delegacia prestar queixa por danos contra o patrimônio depois que o muro da propriedade foi demolido por tratores. À polícia, ele disse que nove homens armados que teriam afirmado trabalhar para a Saraíba ordenaram que ele parasse com a obra do muro.
Carro onde André Cintra e filho foram mortos em terreno na avenida Paralela
Além da disputa judicial por causa do terreno, André Cintra se envolveu em outro caso polêmico. Ele participou do esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia que foi investigado pelo Ministério Público estadual (MP) durante a Operação Janus.
Ao sentir-se enfraquecido no esquema, André passou a atuar como informante dos promotores. Os corpos dele e de seu filho serão enterrados hoje, no cemitério Jardim da Saudade.