terça-feira, 3 de abril de 2012

Após rodada de negociação, professores municipais de Lauro de Freitas mantêm greve

Em nota a prefeita Moema Gramacho informou que está a disposição e que manterá aberto o diálogo com os magistrados
Da Redação
Após a rodada de negociação nesta segunda-feira (2) com a Prefeitura de Lauro de Freitas, os professores municipais decidiram continuar em greve por tempo indeterminado. Em notam, a prefeita Moema Gramacho informou que está à disposição e que manterá aberto o diálogo com a categoria
Na rodada, o município propôs à categoria pagar para um professor graduado R$2.847 (40 horas semanais). Para o professor infantil não graduado, o salário seria de R$2.098, já para o graduado, R$3.047. A remuneração de diretor vai de R$2.299,50 a R$3.849.
O sindicato rejeitou a proposta e manteve a greve por conta da pauta de reivindicação relacionada à manutenção de adicionais, que eram praticados enquanto não se definia o piso salarial. Mais de 30 mil alunos da rede municipal estão sem aula.
"Estamos pagando acima do Piso Nacional definido pelo MEC, que é de R$1.451. O salário de professor em Lauro de Freitas está entre os melhores do país. Na Bahia só tem comparação com Camaçari, onde o acordo já foi fechado sem greve. Espero que o bom senso prevaleça", afirmou a prefeita.
Os professores iniciaram a greve nesta segunda-feira (2). A decisão foi tomada após uma assembleia, na Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (AFPEB), na última sexta-feira (30). A categoria reivindica um novo piso salarial para os servidores da educação, entre outras propostas. Na semana passada, os professores já haviam realizado uma paralisação de 72h em protesto às contrapropostas que o governo municipal teria apresentado ao sindicato.
A secretária municipal de Educação, Suely Calixto, lembra que Educação não se resume ao salário do professor. “È preciso levar em conta a capacidade de pagamento do município sem prejudicar outras despesas, como a manutenção das escolas, qualificação dos professores e o apoio aos alunos”. Segundo ela, hoje o município compromete todo o Fundeb com o pagamento da folha da Educação e ainda complementa com recursos do tesouro municipal.