Após briga, mulher é jogada pelo marido do 1º andar de casa no Largo do Tanque
O crime aconteceu por volta das 20h40 e deve ser investigado pela 2ª Delegacia Territorial (DT/Liberdade)
29.04.2012
Atualizado em 29.04.2012 - 09:18
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Da Redação
Uma mulher foi jogada pelo marido na noite deste sábado (28) do 1º andar de um imóvel localizado na rua São Lourenço, no Largo do Tanque. Segundo informações do posto policial do Hospital Geral do Estado (HGE), Ana Cristina Alves Gomes. 32 anos, teve escoriações em todo corpo.
A vítima foi socorrida pelo cunhado para o HGE, onde continua internada. Seu estado de saúde é desconhecido. A polícia ainda não sabe o motivo da briga entre Ana e seu esposo Benício Conceição Santos.
O crime aconteceu por volta das 20h40 e deve ser investigado pela 2ª Delegacia Territorial (DT/Liberdade).
Outros crimesTrês homens morreram na noite de ontem nos bairros de Pirajá, Cajazeiras V e Novo Horizonte. Segundo informações da Central de Polícia, as três vítimas não chegaram a ser socorridas e acabaram morrendo no local. A autoria e as circunstâncias dos casos são desconhecidas.
Rodrigo Souza Matos, 19 anos, foi vítima de arma de fogo na rua Primavera, Novo Horizonte, por volta das 18h40. O crime aconteceu próximo a um campo de futebol.
No bairro de Cajazeiras V por volta das 19h40, Gean Gomes, também de 19 anos, foi atingido por vários disparos em uma praça localizada na rua A, próximo do Conjunto Remanecente.
Já Rodrigo Reis da Hora, foi baleado na rua Velha de Pirajá por volta das 23h40. Não há mais informações sobre os casos.
Postado por CORREIO DO ESTADO às 07:57 0 comentários Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut
Pastor morto em São Tomé de Paripe não era alvo dos bandidos
Polícia suspeita que os criminosos queriam executar Carlos Augusto de Araújo Ferreira, 52, e Ismael de Jesus Silva, 20. O pastor Raimundo de Araújo Costa, 58 anos, teria tentado impedir a ação dos bandidos e acabou morto
29.04.2012
Atualizado em 29.04.2012 - 08:57
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Léo Barsan
Os preparativos para o churrasco estavam quase prontos, quando a festa terminou em tragédia antes de começar. Sob o sol do meio-dia de ontem, cinco homens encapuzados invadiram a área de uma oficina num barranco da Estrada do Moinho, em São Tomé de Paripe, Subúrbio Ferroviário, e assassinaram três pessoas com pelo menos dez tiros. As vítimas, o pastor e caldeireiro Raimundo de Araújo Costa, 58 anos, o chapista e pintor Carlos Augusto de Araújo Ferreira, 52, e o servente Ismael de Jesus Silva, 20, foram atingidos por disparos de pistola .380. Todos os tiros acertaram a cabeça dos três homens, segundo a perícia.
A delegada Juceli Rodrigues, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), suspeita que os criminosos queriam executar Carlos Augusto e Ismael. O pastor teria tentado impedir a ação dos bandidos e acabou morto. O corpo de Ismael tinha oito perfurações; Carlos Augusto, três; e Raimundo, uma.
Moradores da região e policiais militares da 19ª CIPM (Paripe), entretanto, apontam outra versão para o triplo homicídio. Segundo eles, três filhos do pastor que estariam no local eram os alvos dos criminosos. Além disso, testemunhas, que não quiseram se identificar, afirmam que o pastor teve envolvimento com o tráfico de drogas no passado. “Raimundão saiu dessa, mas avisei que os filhos ainda iam trazer problemas para ele”, disse um amigo da vítima. Burburinhos de moradores deram conta de que os três filhos retornaram para acompanhar a remoção do corpo.
TiroteioQuando se deslocavam para o local do crime, PMs cruzaram com os bandidos, que atiraram. No revide, os criminosos conseguiram fugir por uma área de matagal na Estrada da Cocisa, em Paripe, onde abandonaram o Uno Vivace verde, usado na ação. A PM solicitou reforço de sete carros e 20 agentes perseguiram os criminosos. Ninguém foi preso.
Moradores se aglomeraram no entorno da área isolada pela polícia
No veículo, a polícia encontrou um carregador de pistola .40 e dois brucutus. O triplo homicídio atraiu curiosos e o trânsito ficou lento na via. Durante o levantamento cadavérico, a informação de que outros cinco corpos teriam sido localizados na localidade Fonte do Índio, perto da Estrada da Cocisa, mobilizou a polícia. A denúncia não foi confirmada. Parentes das três vítimas estiveram no local e contaram aos policiais que seus familiares nunca haviam se queixado de possíveis rixas.
Segundo a manicure de prenome Norma, filha do pastor, seu pai jamais teve envolvimento com o crime. “Meu pai não deve nada, sempre foi um homem honesto. Ele trabalhava com navios na Base Naval de Aratu. Veio aqui pra morrer”, gritava. Raimundo tinha sete filhos.
Ela conta que Raimundo esteve no local para buscar materiais de construção. “Ele tomou café lá em casa e veio com a Kombi buscar uns barrotes pra colocar no telhado da casa. Com certeza, meu pai tentou impedir a ação dos bandidos porque ele adorava mediar as coisas”.
Surpresa
O pai de Ismael, o pedreiro Francirlene Pereira, 51, também afirma desconhecer desafetos do filho. “Meu filho tava feliz, trabalhando no Moinho Fortaleza e cuidando da filhinha de 1 ano”. De acordo com o pedreiro, Ismael estaria no local na companhia de um tio que aniversariou ontem. “Eles resolveram fazer um churrasco aqui enquanto terminavam o serviço no carro do tio, que conseguiu correr”. A doméstica Honória Teixeira, 46, irmã de Carlos Augusto, também ignora envolvimento do parente com o crime. “Nunca comentou ter problemas com alguém. Ele deixa quatro filhos”.
A delegada , que já ouviu parentes das vítimas, tentou levantar os antecedentes criminais das vítimas, mas até o fechamento desta edição o sistema de consultas estava fora do ar. Antes de executar o trio, os bandidos roubaram o Uno de uma funcionária pública, na estrada principal de Ilha de São João, em Simões Filho, Região Metropolitana. “Fomos abordadas por volta de 8h20. Eles mandaram a gente descer sem olhar para trás”, disse uma das ocupantes do veículo. O carro foi levado para o DHPP, onde passou por perícia. Segundo a delegada, a placa do automóvel pertence a um Voyage roubado. A funcionária pública teme que os dados do carro sejam usados em outra ação. “Certamente, eles vão usar a placa”.