"Quem não aceita o Pai Nosso, não ama a JESUS CRISTO, pois esta foi uma oração feita pelo Filho de Deus".

Os promotores Rômulo de Andrade Moreira e Cristiano Chaves de Farias são os autores da ação do MP. “É por demais evidente que a oração Pai Nosso faz parte da liturgia do cristianismo, sendo, portanto, indiferente a outras crenças e religiões. Por isso, é mister fazer críticas ao parecer do relator da Comissão de Justiça da Câmara de Vereadores de Ilhéus que aprovou a tramitação da lei ao afirmar: ’Independente de crença ou religião, o Pai Nosso é a oração que todos devem fazer antes de iniciar suas atividades’. Logo, a imposição de um determinado culto religioso por parte do Estado ofende de forma manifesta os direitos individuais e a dignidade da pessoa humana”, afirmam os promotores, que ainda classificam a lei como “medieval”.