sexta-feira, 30 de maio de 2014

JESUS CRISTO MUDOU MEU VIVER

NÃO TENTARÁ O SENHOR TEU DEUS

Assunto: Incredulidade: fruto do malígno no coração do homem.
Mateus. 4: 7 – Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.

Não duvidarás do Senhor teu Deus, que te tirou da escravidão do Egito, ou te tirou da escravidão dos vícios e da prostituição e pecado do mundo.
Ele te livrou das mãos de Satanás porque a simbologia do Egito é, servidão, escravidão. Mas para isso Deus leva este povo a passar pelo deserto para ser provado, exercitado para que pudessem entrar na terra prometida.
Êxodo. 17:7 - E chamou aquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao SENHOR, dizendo: Está o SENHOR no meio de nós, ou não ? Duvidaram, provocaram, contenderam com Deus.
Deuteronômio.  6:16 – Não tentareis o SENHOR vosso Deus, como o tentastes em Massá; Tentar é duvidar.
Número. 14:22 – E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz.  Salmo. 78:18. Malaquias.3:15 - Por causa da dúvida não obedeceram a Palavra de Deus.
Somente Satanás é tentador, e os homens, porque tem dentro deles seu fruto.
Assim também como todos os homens; Cristo foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo.
Satanás tenta Jesus, para que Ele caia em desobediência à Palavra de Seu Pai. Assim como fez com Adão e Eva.
Marcos. 1:13 – E ali esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás. Jesus vivia entre as feras, e os anjos o serviam.
Lucas. 11:16 – Outros, tentando-O, pediam-lhe um sinal do céu. 
São incrédulos!! Satanás coloca dentro deles a incredulidade, fruto da antiga serpente, para duvidarem de Jesus Cristo, não se salvarem e não entrarem no Seu Reino.
Marcos. 16:16 – Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
Incredulidade é empecilho para receber a salvação eterna. Aquele que não crê no Evangelho de Jesus Cristo está condenado a viver eternamente separado de Deus.
Jesus Cristo é o salvador da nossa pena de morte, a morte da alma, mesmo os incrédulos, recebem a Vida Eterna pela Graça, ressuscitarão no último dia, mas da condenação da segunda morte, a eterna separação de Deus, não!!! Se não se arrependerem e se concertarem antes da morte física, após a ressurreição, ouvirão da boca do Senhor apartai-vos de mim…porque duvidaram da Minha Palavra e não obedeceram para serem livres da condenação maior.
Que Deus tenha misericórdia, e que muitos, possam pensar melhor e parem para ouvir a Sua Palavra, e, se arrependam dos seus pecados, e abram o coração para ouvir o Espírito Santo dizer: “Vem!!!”
Que Deus abençoe a todos.

FALE COM O JORNALISTA EDNEI BOMFIM




Joaquim Barbosa: popular ou populista?

Por força da parábola “A tábua e os pregos” se sabe que uma ferida verbal (uma ofensa) é tão maligna para a alma como uma agressão física. Quando você ofende alguém, ficam as marcas. Você pode enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a cicatriz ainda continuará lá. Joaquim Barbosa, que disse que vai deixar em breve a magistratura, foi um juiz independente e corajoso, mas deixa cicatrizes profundas nas almas de todas as pessoas que foram vítimas das suas temperamentais ofensas. Muitos vão comemorar sua saída; outros irão lamentar profundamente. Para alguns ele já vai tarde; para muitos ele fará muita falta na desprestigiada magistratura brasileira. De qualquer modo, para quem nunca acreditou na punição dos poderosos no Brasil, JB se mostrou, especialmente no julgamento do mensalão do PT, um exemplo de juiz autônomo e idealista.
Precisamente porque fugiu do figurino demarcado pelo exercício do poder no Brasil, JB se tornou o mais popular julgador do país (de todos os tempos). Jamais um juiz da Suprema Corte foi tão adorado, mas, ao mesmo tempo, tão odiado, inclusive pelos seus colegas de tribunal, pelo seu irascível temperamento, pela sua incapacidade de dialogar, de buscar consensos. Penso que a melhor comparação para se definir JB é com Ayres Britto. A personalidade de ambos encaixa-se na demarcação esquadrinhada por Nietzsche, no final do século XIX, que distinguia duas morais: a nobre (aristocrática) e a plebeia (rancorosa). São duas escalas de valores completamente opostas: guerras nobres, aventuras, a dança, os jogos, os exercícios físicos, a poesia, o diálogo, a busca de consenso, as atividades robustas, livres, alegres: isso tudo faz parte da moral nobre, que não tem nada a ver a moral rancorosa, ressentida, odiosa, vingativa, impotente etc.
JB se mostrou independente porque não compactuava com os grandes conchavos entre os donos do poder (elites econômicas e políticas), terrivelmente perniciosos para os interesses da nação. Mas ao mesmo tempo maltratava os advogados assim como seus pares, mostrando-se muitas vezes (como diz a mídia compartilhada) um imbatível “barraqueiro”, identificando-se nessas horas com o pensamento ressentido das massas rebeladas. Daí, aliás, seu prestígio grandioso perante as massas de todas as classes sociais. Respeitando-as, sabiamente decidiu não ingressar na política partidária, que não é mesmo a sua praia (como disse FHC). A política não é olocus adequado para quem gosta de tomar decisões sozinho, sem apego, muitas vezes, às formas e solenidades (como fez no mensalão, ao não separar o julgamento dos que não tinham foro privilegiado, negando-lhes o duplo grau de jurisdição, assegurado pelo sistema interamericano de direitos humanos).
JB, que mandou para a cadeia quem violou as bases sagradas da democracia, comprando votos de parlamentares venais e corruptos, se tornou extremamente popular justamente porque conta com perfil populista. Nunca titubeou, mesmo como magistrado ou presidente da Corte, em performar para as massas, usando inclusive gestos e linguagem inteligíveis por elas. Nessa arte mostrou-se insuperável. Proferiu votos importantes (quando aprovou o aborto anencefálico, por exemplo), mas nunca deixou de se mostrar agressivo, autoritário e deselegante em suas manifestações. Ficará para a memória do tempo como um juiz controvertido, sem meio termo: tanto quanto todos os populistas da história (Getúlio, Jânio, Peron etc.), sempre será amado por alguns e odiado por outros (sobretudo pelos que ainda não curaram as cicatrizes nas suas almas dilaceradas pelas ofensas barbosianas).


Publicado por Luiz Flávio Gomes
Luiz Flávio GomesJurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz..