quarta-feira, 2 de novembro de 2011

PALESTRANTE DESTACA MULHERES, CADA VEZ MAIS LÍDERES


Por: Roberto Santana (Folha da Praia).
Em sua apresentação no Centro de Convenções de Ilhéus, assim como nas entrevistas no rádio e na TV nesta segunda-feira, 31/10, o palestrante Marcio Kühne afirmou que está havendo uma feminilização da liderança no mundo. “As mulheres são multifuncionais, têm uma visão do todo, enquanto o homem faz uma tarefa por vez”, explicou. “Elas são capazes de cuidar do filho, ver a novela, falar com a amiga ao telefone e ainda mexer a polenta, tudo ao mesmo tempo”. Mas isso não é para trazer de volta nada do gênero da antiga guerra dos sexos, segundo ele: “Homens e mulheres não precisam competir, mas sim unir forças.”
Marcio Kühne deixou bem claro que a liderança começa na infância, bastando observar o comportamento da criança para saber o que ela vai ser quando crescer. Citou o exemplo de um
menino que, ainda criança no Canadá, demonstrou uma preocupação - naturalmente considerada muito precoce - com a falta de água na África. Hoje, com 19 anos, é conhecido como aquele que matou a sede de meio milhão de africanos, responsável direto pela construção de dezenas de poços no norte de Uganda. “Esse é um autêntico líder”, afirmou.
Atendo-se ao tema da palestra, Liderando em Tempos de Turbulência, Marcio disse que não vê vantagem nenhuma em se exercer liderança quando está tudo bem, tudo a favor. “O líder é posto à prova em condições adversas e aí que ele mostra o que verdadeiramente é”. Destacou ainda que a principal arte é entender as pessoas, sabendo se relacionar com elas e sabendo usar as palavras, que são poderosas e cuja maior referência da humanidade é a Bíblia, a palavra de Deus.
Encerrando sua apresentação e a comemoração dos 20 anos da revista Folha da Praia, além de fazer os assistentes interagirem através de abraços e cantos coletivos, como os palestrantes geralmente fazem, Marcio Kühne surpreendeu a todos disparando um rojão de confetes em direção à plateia. E concluiu: “Nossa trajetória existencial deveria ser ao contrário, começando pela morte, evoluindo em
direção ao nascimento e terminando como tudo começou quando nossos pais se uniram: numa grande explosão de prazer!”