OS GESTOS DEVERIAM FALAR MAIS – TE AMO! MAMÃE.
Por: prof. dr. Reginaldo de Souza Silva.
A palavra “Mamãe”, apesar de familiar, esconde um apelo: por favor tome conta de mim, pare de gritar comigo e faça um afago na minha cabeça, fique do meu lado, tenha eu razão ou não. Kyun Sook Shin
Como professor de uma universidade pública do estado da Bahia tenho a felicidade proporcionada por Deus, a cada semestre, de conhecer novas e velhas pessoas, cada uma com seus sonhos, pesadelos e perspectivas de futuro. Se outrora, uma população “mais velha” chegava a educação superior, atualmente os jovens de todas as camadas sociais estão presentes. Lá, no meio das turmas sempre há uma mamãe. Mas, é nos cursos do denominado PARFOR - Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, onde a grande maioria é formada por professoras com mais de dez anos de experiencia, Mães e pais.
Assim, como professor, hoje gostaria de iniciar uma nova aula, baseada em um planejamento feito a décadas atrás. Nele consta os conteúdos de vida, os sonhos, as esperanças e também os fracassos. As metodologias são diversas, dependem da cultura, dos recursos. As formas de avaliação estão presentes em nosso dia a dia (muito amor, abandonos, falta de reconhecimento, sonhos realizados e a realizar etc) e as referencias de sua elaboração e execução estão permeadas nos gestos que deveriam falar mais. O Conteúdo principal, Ser MÃE. Muito se falou sobre as mães, a maior das flores em nosso imenso jardim, a coisa mais linda do mundo, etc.
Confesso, que ao me deparar com as novas e velhas gerações para além dos conflitos, pergunto: Quem efetivamente é a mãe do século XXI? Outrora, tínhamos o esteriótipo de mãe confrontada hoje na contemporaneidade. A mulher nasce e cresce em um determinado tempo e espaço e por eles é influenciada. Tem preferências, mas para muitas, há poucas escolhas.
Gostaria que nossos jovens alunos pudessem enxergar a felicidade. Isso não é uma tarefa fácil, pois as lentes do consumismo, das coisas fáceis, futeis estão permeando as relações. Compreender que nossa mãe é fruto do seu tempo e por ele é condicionada mas não determinada, implica saber e respeitar o que elas sonham e planejam, o que a deixa feliz, a acalma! Podemos dizer nossa mamãe é feliz? Foi feliz? Que contribuição tenho dado para sua efetivação?
Em tempos de globalização, escutar o outro não tem sido tarefa fácil, principalmente se for a nossa MÃE. Nossa sociedade supervaloriza a juventude, as aparências. A experiência de vida parece querer impedir tudo o que é divertido e prazeroso. A voz da mãe alertando para as más companhias, para a violência das madrugadas, para a correria do trânsito, para evitar as drogas não tem espaço entre os infindáveis apelos do consumo da alegria.
Pergunto a você: que gestos você tem feito para ouvir e tentar levar em consideração o que sua mãe fala? Quais os seus sentimentos, angustias, sonhos? A chave é o coração, o tempo, a paciência de sentar e escutar tudo o que sua mãe precisa dizer. A fala é mais do que o som que a expressa, é também, a forma, o tempo, o conteúdo, o que não foi dito, a troca de olhares, o afeto, o toque das mãos...
Os presentes são bem vindos, mas para muitas MAMÃES o tempo é o maior presente. Maior tempo de vida deveria representar, maior afeto, maior presença, maior paciencia, maior partilha, maior convivencia, maior fé, principalmente em DEUS. Há jovens que não sabem o que isto significa, quanto maior o grau de sua formação maior distanciamento para alguns. Saber viver, conviver com os mais velhos, as MAMÃES, não é fácil, à medida que envelhecemos aparecem as “manias”, inseguranças, desequilíbrios, falta de força, as dores que começam e insistem em permanecer etc.
Precisamos aprender a reconhecer a contribuição de nossa MAMÃE para chegarmos onde estamos hoje. Estarmos prontos para acolher a quem, certa ou errada, procurou as formas de garantir que sobrevivessemos aos primeiros anos de vida e alçasse os primeiros voos.
Pense naquele(a)s que ao formarem uma nova família a primeira coisa que fazem é distanciar ou abandonar a própria mãe. Aquele(a) que tem vergonha da forma como ela se veste, como fala, de suas histórias, de seu ambiente de origem, de sua cultura, de seus laços. Gostaria muito que as universidades e as igrejas acolhessem os mais velhos. Professoras são aposentadas compulsoriamente e nas igrejas padres e pastores se esqueceram das visitas aos lares, a chamarem os fiéis para as visitas e o preparo dos templos para recebe-los e acolhe-los.
Em dias de formaturas, ao receberem seus títulos, seus diplomas, muitos escondem sua MAMÃE. Em África quando alguém recebe seu diploma é toda a sua cidade, seus amigos, sua família que o recebe, todos são agraciados por aquele resultado. A aula de hoje e de todos os dias deveria confirmar o papel dos Gestos em nossas relações. Eles fazem parte do movimento do corpo, das mãos, dos braços e da cabeça. Parafraseando, Esopo “Nenhum gesto de amor, por muito insignificante que seja, é desperdiçado”. Vale o ditado popular - Um gesto vale mais do que mil palavras ! Que seus gestos diariamente falem mais - TE AMO! MAMÃE...
Nesta semana na capital do estado da Bahia a Mãe, Avó, Bisavó, Sogra BELARMINA ROCHA PIO, BELINHA como é conhecida, completará 100 anos de vida, de fé e de amor. Parabéns pelo seu dia! FELIZ DIA DAS MÃES. Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva – Coordenador do Núcleo de Estudos da Criança e do Adolescente - NECA/UESB.
ITAPÉ: MUNICÍPIO COM CERTIDÃO DO INSS
Passados quatro meses de administração, o prefeito Pedro Jackson Bandão (Pedrão), comemora o recebimento da Certidão Negativa de Débito junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
“Foram quatro meses de muito trabalho. Renegociamos várias dívidas do município. A liberação dessa certidão é motivo de comemoração mesmo”, confirma Pedrão.
Segundo o prefeito, agora todos os esforços se voltam para a retirada do nome do município do Cadastro Único de Convênios (CAUC), orgão do Ministério da Fazenda, que faz o controle das pendências dos municípios com a União. Com as certidões em mãos o município de Itapé estará apto a celebrar convênios com o Governo Federal e com o Estado.
A CND do INSS tem validade de seis meses e, foi resultado da ação direta da assessoria jurídica do município e, da empresa Resolve Consultoria.
UNA: RELAÇÃO ESTREMECIDA ENTRE PREFEITA E VICE
Em Una o clima não anda nada bom entre a prefeita Diane Rusciolelli (PSD), e seu vice Nildo Som (PT). Mesmo antes da posse o clima não estava bom, mas se agravou depois que Gilberto Lisboa pediu exoneração da secretaria de educação, ele estava na cota do PT.
Segundo informações, Nildo Som tem um comportamento curioso em relação a prefeita, na frente declara que está satisfeito e que a relação é excelente, mas na ausência da alcaide ele manifesta sua insatisfação.
ITABUNA: POR FALTA DE MURO, MINI PRESÍDIO NÃO FOI INAUGURADO
Em Itabuna o anexo ao Conjunto Penal foi construído, mas não foi inaugurado por falta de um muro que foi orçado em R$ 57 mil. O mini presídio tem capacidade para cerca de 100 internos.
O conjunto penal de Itabuna está com mais de 100 % acima da sua capacidade, com 1045 internos, sendo que a capacidade é para 430.
Com isso o anexo vai melhorar muito o sistema carcerário da cidade, porém, por falta do muro não foi inaugurado e se tornou em mais um elefante branco da cidade.
O secretário estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte, tem que manifestar sobre essa situação, e fazer um projeto para concluir a obra.
IMORALIDADE EM BUERAREMA NA BAHIA
SEM CONHECER BUERAREMA, MARCELO NILO RECEBE TÍTULO DE CIDADÃO
Para ser outorgado com o título de cidadão de um município, a personalidade tem que ter serviços prestados aquela comunidade, ser um benfeitor, um cidadão que tenha contribuído com o município. Mas e o deputado estadual Marcelo Nilo, ele é inserido como neste contexto.
Qual o projeto benéfico que ele fez para Buerarema; quais seus projetos para o desenvolvimento da cidade ; e por fim, porque os vereadores por unanimidade lhe concederam o título de cidadão bueraremense. Com a palavra, a Câmara Municipal de Buerarema.
GOVERNO DE SÃO PAULO LANÇA BOLSA CRACK
SÃO PALO — O governo de São Paulo lançará oficialmente nesta quinta-feira um programa pelo qual usuários de crack receberão uma bolsa de R$ 1.350 por mês para custear despesas com unidades de reabilitação e acolhimento social e evitar recaídas. O programa, que é visto com algumas ressalvas por especialistas, é anunciado ao mesmo tempo em que o atendimento a dependentes de drogas no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), do governo estadual, ainda esbarra em dificuldades, segundo juízes.
Pelo programa Recomeço, cada dependente químico maior de 18 anos receberá um cartão que só poderá ser usado para pagar tratamento em comunidades terapêuticas, onde poderão morar e se tratar por até seis meses. Inicialmente, o projeto vai beneficiar 3 mil dependentes químicos que já tenham passado por atendimento psiquiátrico anterior. Caberá às prefeituras indicar os nomes dos dependentes que receberão o cartão, pois são os municípios que gerenciam os Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), onde os viciados recebem atendimento ambulatorial. O projeto chegará primeiro a 11 cidades do interior do estado onde há Caps AD.
— Na comunidade terapêutica, o dependente tem qualificação profissional, de fortalecimento de vínculos com a família. Não tem médico, tem assistente social e pessoas que ministram oficinas para ajudar ele a se inserir na sociedade e no mercado de trabalho. Médico ele verá na rede de saúde pública e no Caps. O cartão agilizará o avanço do atendimento para o interior — explica o secretário de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia.
Segundo o secretário, na capital, o atendimento já é feito por comunidades terapêuticas conveniadas. Ele estima que em 60 dias já haverá pessoas começando a serem atendidas. As comunidades terapêuticas serão escolhidas pelo governo após passar por vistorias e terão que apresentar plano de atividades para os usuários, dentre outros requisitos. A iniciativa é inspirada num projeto similar feito pelo governo de Minas Gerais, onde a bolsa é de cerca de R$ 900.
A professora de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas Ana Cecília Marques disse que numa situação em que pouco se faz para resolver o problema do crack no país, a iniciativa é positiva e pode ajudar pacientes que não teriam alternativa de tratamento caso não recebessem a bolsa. Mas ela acredita que o governo deveria exigir que houvesse um médico dentro das comunidades terapêuticas credenciadas.
— Precisa de médico para fazer avaliação da síndrome de abstinência, que é um quadro grave e tem que ser tratado por um médico — afirma.
Thiago Fidalgo, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp , diz que o governo não deveria privilegiar a internação como solução para o problema das drogas, e sim investir em prevenção e tratamento ambulatorial, pois a internação é necessária em apenas alguns casos. Segundo ele, muitas comunidades terapêuticas não trabalham de forma adequada atualmente e precisariam se adequar.
— Em muitas comunidades terapêuticas, pelo menos no período inicial, o dependente não pode deixar a unidade. Cerca de 70% dos usuários de drogas têm doenças psiquiátricas que precisam ser tratadas e a maior parte das comunidades terapêuticas não tem psiquiatra. O ideal é que a comunidade estimule a inserção social. E como ela vai fazer isso se afasta a pessoa da comunidade? — questiona Fidalgo.
Mais de três meses depois de um plantão judiciário ter sido instalado no Cratod, unidade de referência ao atendimento de dependentes no estado, a burocracia ainda emperra a ajuda a viciados. Segundo o juiz Iasin Issa Ahmedas, ainda há casos de dependentes em crack que esperam 30 dias para serem internados por falta de vagas, mesmo quando possuem laudo médico recomendando internação e decisão judicial determinando que o estado tome providências.
— Na última sexta-feira houve um caso de um rapaz que estava há 30 dias esperando vaga, em casa. Ele estava estável, mas isso é um absurdo. Tem que ter vaga logo. A gente liga, cobra, e a vaga não sai. A novela desse rapaz acabou, ele conseguiu a vaga. Mas há uma burocracia enorme na área da saúde, as pessoas não se comunicam — disse Ahmedas.
Segundo a secretaria estadual de Saúde, desde que o plantão judiciário começou a atender no Cratod, em 21 de janeiro, até anteontem, o centro recebeu 25 mil telefonemas pedindo informações e foram realizadas 770 internações (sendo 712 voluntárias e 58 involuntárias, mas nenhuma compulsória). De acordo com a pasta, em 92% dos casos atendidos pela unidade, com necessidade constatada de internação, os pacientes permanecem por no máximo dois dias no Cratod, em leitos de observação, enquanto há a liberação de transferência para uma unidade hospitalar.