Operação policial em Ilhéus flagra fraudadores do INSS
Flávio |
Nesta quarta-feira, 22/05/2013, a 69ª Companhia Independente da Polícia Militar com seu Pelotão Especial Tático Operacional – PETO, realizou, no bairro Nossa Senhora da Vitória, em Ilhéus, a prisão em flagrante delito dos indivíduos: F S G (Flávio), C P A (Cariza) e S A S (Sidney), dois homens e uma mulher. Os citados foram encaminhados ao plantão da Polícia Federal em Ilhéus com uma farta quantidade de objetos e documentos em nome de “laranjas”, tais como centenas de Carteiras de Trabalho – CTPS, documentos de identidade e Cadastros de Pessoa Física – CPF’s, formulários de cadastramento e solicitação de seguro desemprego junto ao Ministério do Trabalho e do Emprego – MTE, além de diversos carimbos e documentos de empresas, também denominadas “laranjas”, bem como do próprio MTE, os quais eram utilizados para o cometimento das fraudes.
Cariza |
Foram apreendidos ainda diversos documentos falsos que a quadrilha utilizava para efetuar, pessoalmente, saques junto às instituições financeiras, além de um cofre eletrônico e uma maleta contendo mais de cem cartões de desemprego do Governo Federal. Os participantes da organização criminosa já vinham sendo investigados pela Polícia Federal há alguns meses, tendo sido, inclusive, alvos de Mandados de Busca e Apreensão, quando foram indiciados pela perpetração das mesmas condutas. De acordo com as investigações, a quadrilha praticava as fraudes inicialmente arregimentando documentos pessoais junto a terceiros, mediante oferecimento de um percentual da quantia a ser obtida ilicitamente.
Sidney |
Em um segundo momento, de posse da documentação, a quadrilha realizava admissão e posterior demissão na modalidade “sem justa causa” junto a empresas previamente selecionadas que participavam do esquema, dando início aos procedimentos de solicitação de seguro-desemprego junto ao MTE. Uma vez concedidos os benefícios, os acusados dirigiam-se às agências bancárias de posse dos cartões de saque do Governo Federal para finalizar a fraude. A Polícia Federal está processando o montante de recursos desviados no esquema, mas estima-se que o grupo criminoso já vem atuando nessa modalidade, de forma organizada, há mais de cinco anos.