MAIS UM ASSASSINATO NA BARRA EM ILHÉUS
Por:: Ednei Bomfim.
Foi morto a facadas na noite desta quarta feira, na Barra, zona Norte de Ilhéus, um menor identificado até agora como Eduardo e que reside no Cominho. Testemunhas informaram que ele foi esfaqueado por um desconhecido e o corpo ficou caído em frente a um posto de gasolina. Quando o Samu chegou, Eduardo já estava sem vida. Esta é a terceira pessoa da família a ser assassinada a facadas. Primeiro foi a mãe do menor, no último final de semana foi o irmão, que foi assassinado a facadas no Iguape, também zona Norte de Ilhéus e ontem foi a vez de Eduardo
PREFEITA DE UNA É A RAINHA DA SUCATA
FROTA ESCOLAR DA PREFEITURA DE UNA CONTINUA ABANDONADA NA PORTA DO CENTRO ADMINISTRATIVO
Por: Ednei Bonfim,
O MUSEU DA CIDADE NÃO DISPÔE DE UM COMPUTADOR
Vitória da Conquista: soldados da PM são indiciados por morte e desaparecimento de menino de 9 anos
Menino Maicon sumiu em dezembro do ano passado
Menino Maicon: soldados indiciados por crime
Da Redação
Seis policiais militares foram indiciados pelo desaparecimento e morte de um menino de 9 anos em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, segundo informações da Polícia Civil. O garoto Maicon Batista Braga está sumido desde o dia 4 de dezembro do ano passado, quando brincava em um local onde aconteceu um tiroteio - PMs atiraram contra um grupo que acreditavam ser de traficantes. Ao contrário da versão inicial da PM, o inquérito concluiu que não houve troca de tiros e só os policiais atiraram.
O delegado Neuberto Costa, titular da Delegacia de Homicídios da cidade, encaminhou na segunda-feira (13) o inquérito policial sobre o caso ao Ministério Público. Os seis soldados indiciados são da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM). Três deles foram indiciados por homicídio e ocultação de cadáver e três por ocultação de cadáver.
Os indiciados faziam parte de duas guarnições da PM que estiveram no Condomínio Vila Sul e atiraram, segundo nota da Polícia Civil, "em um grupo de garotos, que retornava de uma lagoa próxima". Um processo administrativo sobre o caso também foi instaurado pela Corregedoria da PM e já está em fase de conclusão.
O laudo de reconstituição do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi anexado ao inquérito na última quarta e revela que os únicos tiros disparados no local, em um matal ao lado do condomínio, partiram dos policiais militares. Os soldados Pablo Mendes Almeida Borba, Josias Nascimento Libarino e Kleber Jackson Rodrigues, indiciados por homicídio e ocultação de cadáver, admitiram em depoimento que atiraram contra um grupo que eles suspeitavam ser de traficantes. Os soldados Mateus Queiroz de Oliveira, Warley Lopes Santos e Agenlado Gama Silveira Junior foram os indiciados por ocultação de cadáver.
O inquérito ouviu mais de 20 testemunhas e todos os policiais que participaram da ação. O Ministério Público acompanhou o caso.
Tiros em condomínio
Os seis PMs contaram que foram até o condomínio no dia 4 de dezembro para atender uma denúncia de que um adolescente estaria sendo atacado por traficantes. Ao chegar, viram do lado de fora um grupo de quadro jovens caminhando e suspeitaram que se tratavam dos traficantes, começando a atirar. Os quatro, incluindo o menino Maicon, correram por um matagal ao lado do condomínio até chegar à área residêncial, quando três deles perceberam que Maicon não estava mais com eles.
Os acompanhantes de Maicon então disseram aos policiais que o amigo havia sumido e foram impedidos pelos PMs de voltarem ao matagal para procurar o menino. Todos os moradores da região também ficaram proibidos de ir no matagal por uma hora. Um oficial da PM então liberou o local, enviando até lá uma guarnição dos Bombeiros.
Desde então, Maicon Batista Braga não foi mais visto - um exame de DNA feito com uma mancha de sangue achada no local comprovou que o sangue era do menino. "O laudo de reconstituição corroborou com as provas coletadas e reunidas no inquérito, no qual apontamos os responsáveis pelo sumiço do garoto, que serão processados criminalmente", diz o delegado.
Cansados de esperar por uma resposta da Polícia Civil, os familiares da criança chegaram a protestar bloqueando a BR-116 no dia 4 de janeiro, quando o desaparecimento de Maicon completou um mês. Em decorrência da demora da investigação, a família do menino foi obrigada a passar o aniversário de 10 anos da criança, celebrado no dia 27 de dezembro de 2012, sem ter nenhuma resposta concreta sobre o paradeiro da criança.
Família do menino protestou por conta de demora nas investigações
MAIS UM ASSASSINATO NA BARRA EM ILHÉUS
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Foi morto a facadas na noite desta quarta feira, na Barra, zona Norte de Ilhéus, um menor identificado até agora como Eduardo e que reside no Cominho. Testemunhas informaram que ele foi esfaqueado por um desconhecido e o corpo ficou caído em frente a um posto de gasolina. Quando o Samu chegou, Eduardo já estava sem vida. Esta é a terceira pessoa da família a ser assassinada a facadas. Primeiro foi a mãe do menor, no último final de semana foi o irmão, que foi assassinado a facadas no Iguape, também zona Norte de Ilhéus e ontem foi a vez de Eduardo
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O delegado Neuberto Costa, titular da Delegacia de Homicídios da cidade, encaminhou na segunda-feira (13) o inquérito policial sobre o caso ao Ministério Público. Os seis soldados indiciados são da 77ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM). Três deles foram indiciados por homicídio e ocultação de cadáver e três por ocultação de cadáver.
Os indiciados faziam parte de duas guarnições da PM que estiveram no Condomínio Vila Sul e atiraram, segundo nota da Polícia Civil, "em um grupo de garotos, que retornava de uma lagoa próxima". Um processo administrativo sobre o caso também foi instaurado pela Corregedoria da PM e já está em fase de conclusão.
O laudo de reconstituição do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi anexado ao inquérito na última quarta e revela que os únicos tiros disparados no local, em um matal ao lado do condomínio, partiram dos policiais militares. Os soldados Pablo Mendes Almeida Borba, Josias Nascimento Libarino e Kleber Jackson Rodrigues, indiciados por homicídio e ocultação de cadáver, admitiram em depoimento que atiraram contra um grupo que eles suspeitavam ser de traficantes. Os soldados Mateus Queiroz de Oliveira, Warley Lopes Santos e Agenlado Gama Silveira Junior foram os indiciados por ocultação de cadáver.
O inquérito ouviu mais de 20 testemunhas e todos os policiais que participaram da ação. O Ministério Público acompanhou o caso.
Tiros em condomínio
Os seis PMs contaram que foram até o condomínio no dia 4 de dezembro para atender uma denúncia de que um adolescente estaria sendo atacado por traficantes. Ao chegar, viram do lado de fora um grupo de quadro jovens caminhando e suspeitaram que se tratavam dos traficantes, começando a atirar. Os quatro, incluindo o menino Maicon, correram por um matagal ao lado do condomínio até chegar à área residêncial, quando três deles perceberam que Maicon não estava mais com eles.
Os acompanhantes de Maicon então disseram aos policiais que o amigo havia sumido e foram impedidos pelos PMs de voltarem ao matagal para procurar o menino. Todos os moradores da região também ficaram proibidos de ir no matagal por uma hora. Um oficial da PM então liberou o local, enviando até lá uma guarnição dos Bombeiros.
Desde então, Maicon Batista Braga não foi mais visto - um exame de DNA feito com uma mancha de sangue achada no local comprovou que o sangue era do menino. "O laudo de reconstituição corroborou com as provas coletadas e reunidas no inquérito, no qual apontamos os responsáveis pelo sumiço do garoto, que serão processados criminalmente", diz o delegado.
Cansados de esperar por uma resposta da Polícia Civil, os familiares da criança chegaram a protestar bloqueando a BR-116 no dia 4 de janeiro, quando o desaparecimento de Maicon completou um mês. Em decorrência da demora da investigação, a família do menino foi obrigada a passar o aniversário de 10 anos da criança, celebrado no dia 27 de dezembro de 2012, sem ter nenhuma resposta concreta sobre o paradeiro da criança.
Família do menino protestou por conta de demora nas investigações