Policial civil Jessé Teles é um homem de Deus.
Uma maravilhosa paz sucede os tormentos do capítulo 7. Como culpado, aprendi que não há mais condenação para mim: estou em Cristo Jesus, o lugar da perfeita segurança. Como desventurado homem (cap. 7:12), sem forças para fazer o bem, descobri um poder chamado “a lei do Espírito da vida”, que me liberta de uma vez por todas da “lei do pecado e da morte”, ou seja, de seu domínio. Tais são as duas grandes verdades que eu compreendi pela fé.
O mais hábil escultor, ainda que disponha das melhores ferramentas, é incapaz de esculpir alguma coisa em madeira bichada. Deus, figuradamente, é o hábil escultor, e a lei é a boa ferramenta (cap. 7:12). Mas a lei, por melhor que seja, é ineficaz e fraca para trabalhar numa “carne” rebelde, corrompida e roída pelo verme do pecado (vv. 3 e 7). Nós estávamos “na carne” (v. 9), forçados a agir segundo a sua vontade. Mas, da conversão em diante, estamos em Cristo Jesus, andando “segundo o Espírito” (v. 4).
É bem verdade que, embora não estejamos mais “na carne”, a carne está em nós. Mas, depois que cremos, o próprio Espírito de Deus vem habitar em nós como o verdadeiro Dono da casa. A carne – o “velho homem” -, o antigo proprietário, está presente agora apenas como um indesejável locatário, confinado em um quarto. Ela já não tem nenhum direito… mas eu tenho de vigiar e não abrir a porta para ele.