domingo, 16 de fevereiro de 2014

DONO DA POUSADA BAMBU EM ITACARÉ USOU A POLÍCIA MILITAR PARA EXTORQUIR TURISTAS DE BRASÍLIA

Por: Ednei Bomfim.

Policiais militares lotados na 72ª CIPM de Itacaré, algemaram a agrediram um dos turistas que estava acompanhado da esposa e filhos de menos de cinco anos de idade.
No dia 12 de Fevereiro aconteceu na cidade de ITACARÉ um 
fato que envergonha a reputação da polícia militar do estado da Bahia e do Brasil.  Uma família de Brasília que viajava de férias pela Bahia chegou em Itacaré no inicio da noite do dia 12 de Fevereiro e ao se hospedar na Pousada BAMBU, próximo a Praia da Concha, nem imaginavam que em apenas dois dias depois seriam vítimas de um conjunto de crimes que marcariam a história da família. 
No momento do chequim Cristiano Leonardo Mendes Gomes, pai de família realizou o cadastro padrão  e ficou combinado com a atendente que a família ficaria hospedada de três a quatro dias. Os dois primeiros dias foram pagos adiantadamente. Para garantir a reserva o pai ofereceu pagar pelo menos mais um dia adiantado. Porém a atendente disse que não era necessário, mas que a família poderia ficar tranquila pois seriam reservados os outros dois dias que deveriam ser confirmados e pagos na manhã do dia 14 de Fevereiro. Ao procurar o atendimento na data combinada para pagar as diárias reservadas a família foi abordada por CARLOS HENRIQUE INDENA, gerente e proprietário da pousada, que disse que a família não tinha mais direito a reserva pois ele já tinha, por conta própria, cancelado a reserva da família para colocar no lugar um grupo que estava interessado em ficar mais tempo na pousada e que portanto renderia mais dinheiro. A família argumentou que esta decisão do gerente não era justa pois o quarto estava reservado por mais dois dias. Tentando constranger a família a deixar a pousada, o gerente começou a falar em voz alta que eles tinham apenas 40 minutos para retirar as coisas do quarto e ir embora. Mesmo assim Cristiano Leonardo, tentou argumentar com o gerente ele falando mais alto disse para a família se retirar e que ainda tinha dois panos de rosto danificados. Haviam pessoas na recepção que começaram a acompanhar o assunto. Uma das pessoas, moradora de Itacaré que presenciou todo o diálogo, por compaixão pela família, disse a esta que não insistisse e se colocou a disposição para ajuda-los a encontrar outra pousada "melhor e mais em conta". Cristiano, muito constrangido e chateado com a situação disse ao gerente que encaminhasse as toalhas para lavar e caso elas realmente estivessem manchadas que o comunicasse por telefone que a família voltaria a pousada para pagar por elas.

Percebendo o estado em que, sobretudo as crianças ficaram a moradora sugeriu que eles a acompanhassem em um passeio a praia da Ribeira para esquecer do acontecido e em seguida tentar uma vaga em uma nova pousada.

No meio do caminho entre a pousada Bambu e a Ribeira o veículo da família foi fechado pelo veículo do gerente e abordou  a família, em alto e bom tom, que eles saíram da pousada devendo duas águas e uma Coca Cola consumidos do frigobar do quarto. Novamente constrangido, agora por ser cobrado em lugar público, Cristiano Leonardo Gomes, disse ao gerente que por ter saído as pressas após terem sido expulsos da Bambu acabou realmente se esquecendo de acertar a consumação. O gerente pressionou a família para retornar a pousada e fazer o acerto. Cristiano disse ao gerente que ele e a família já tinha passado por muito constrangimento na pousada e eles seguiriam para a praia, mas que o gerente poderia ficar tranquilo, pois no final da tarde após ir a praia e encontrar um novo lugar para ficar eles retornariam a Bambu para pagar a consumação e pegar a nota fiscal. O gerente agrediu a família dizendo que eles tinham ido Zoar em Itacaré e que eles iriam pagar por não ter acertado os 10 reais antes de sair da pousada. Cristiano disse  que ele não deveria levar isso para este lado , pois eles iriam acertar a conta. "Mas faça um exame de consciência para ver se o que você fez com minha família foi justo", disse Cristiano Leonardo Mendes Gomes, que é empresário e ator na capital federal. O gerente retornou e a família seguiu o seu caminho sem saber das verdadeiras intenções do gerente.


Viatura usada pelos policiais militares para satisfazer os desejos do dono da Pousada Bambu, em troca, sabe-se lá de que.

Pouco depois de chegar a praia a família ouviu um grito dizendo "O cidadão venha até aqui que eu estou mandando!" Cristiano Leonardo, que estava de de costas se virou para ver do que se tratava tal grito em plena praia e se deparou com a figura do gerente da Pousada BAMBU, acompanhado de três policiais armados um apontando uma pistola calibre ponto 40 para cima, outro para a mesma direção onde a família estava e o terceiro com a voz de comando (Primeiro Sargento da PM Edson Anjos Ribeiro, matrícula 302085148). O Sargento voltou a gritar ordenando que Cristiano fosse até eles pois estava detido. As pessoas que estavam próximas aos policiais se afastaram e Cristiano Leonardo Mendes Gomes, por duas vezes pediu que, por gentileza o policial se aproximasse da mesa onde a família estava pois lá não tinham outras pessoas por perto e assim eles poderiam conversar com mais privacidade. O Sargento se aproximou da mesa  e ainda gritando disse a Cristiano que ele estava detido e que teria que acompanha-lo até a delegacia. Cristiano Leonardo buscou na farda do policial a identificação do mesmo mas não encontrou. "Senhor eu não encontrei a sua identificação. Por favor o senhor se identifique que eu me identifico e assim nós podemos conversar para resolver o assunto", pediu Cristiano. O sargento ANJOS disse a ele que calasse a boca e o acompanhasse até a delegacia. "mas é um direito meu que o senhor se identifique". ANJOS o pegou pelo braço e retrucou berrando "e é um direito meu te prender por desacato!" Pegou um par de algemas e tentou algemar  Cristiano que, por sua vez resistiu em quanto argumentava. Neste momento as crianças e a esposa começaram a chorar e a gritar pedindo ajuda. O Sargento ordenou aos outros dois militares que se aproximassem para o ajudar a algemar Cristiano. A moradora de Itacaré presenciou a história desde o começo disse ao gerente Carlos Henrique Indena para mandar solta-lo. "Pelo amor de Deus, veja o que você esta fazendo com as crianças, elas estão desesperadas. Diz quanto é que o senhor quer que eu pague, que eu pago. Carlos respondeu friamente: "agora não, não posso fazer nada. Ele tem que pagar por isso."
Mas pagar pelo que?, perguntou a moradora de Itacaré. O gerente respondeu que "isso não importa agora".

Após algemado, Cristiano foi arrastado até o camburão deixando a família em desespero. A moradora acompanhou de perto e enquanto pedia para que os policiais parassem de agredir Cristiano que foi impedido de pegar até mesmo os documentos pessoais. "Você não tem direito de pegar documento nenhum" Cristiano foi cercado pelos policiais e empurrado violentamente para dentro do camburão. A moradora gritou pedindo "pelo amor de Deus não batam nele ele é pai de família!" o 1º Sargento da Polícia Militar EDSON ANJOS RIBEIRO respondeu dizendo: - Pai de família a gente trata como pai de família. Vagabundo a gente trata como vagabundo!" Ela argumentou dizendo que "ele não é vagabundo é um pai de família" o policial sorrindo virou as costas e ordenou que fechassem a porta do camburão.
Cristiano foi levado como marginal para a 72 CIPM  de Itacaré e em seguida transferido para  a delegacia de polícia Civil de Itacaré. Onde foi interrogado.
O Sargento Anjos foi ouvido primeiramente. Quando chegou a vez de Cristiano Leonardo Mendes Gomes, exigiu que lhe tirassem as algemas e que lhe dessem a a oportunidade de falar com seu advogado. Os pedidos foram atendidos pela policia Civil e ao relatar o acontecido ao seu Advogado Cristiano teve acesso a informação de que o Gerente CARLOS HENRIQUE INDENA, cometeu por duas vezes crime contra o consumidor ao cobra-lo em público, e crime de constrangimento e dano moral. Já o Sargento EDSON ANJOS RIBEIRO cometeu os Crimes de Abuso de Autoridade, uma vez que um cidadão pedir a um policial que se identifique não caracteriza crime de desacato a autoridade ou desobediência, também cometeu o Crime de Desrespeito a Lei que restringiu o uso de Algemas, conforme o STF, uma vez que um policial só pode algemar uma pessoa quando ela representa um risco físico contra ela mesma, contra o Policial, contra pessoal nas proximidades ou quando é um criminoso em atividade. Cristiano que nunca teve nenhuma passagem pela polícia, tratou respeitosamente os policiais e não foi agressivo em nenhum momento, não se enquadra em nenhum destes quesitos.
Cristiano Leoardo Mendes Gomes, teve que ficar detido por aproximadamente uma hora  e meia enquanto aguardava a chegada do Delegado Emanuel Ribeiro Matos que estava em campo. 


Conta paga na Pousada Bambu , porém ainda assim o turista foi agredido pelos militares e conduzidos a Delegacia de Polícia de Itacaré.

O Delegado EMANUEL chegou a delegacia e pode ouvir Cristiano Leoardo, a família e a moradora de Itacaré, outras testemunhas se prontificaram a testemunhar mas não foi necessário. Quando o delegado tomou conhecimento do caso achou um absurdo e tratou de fazer a Liberação Imediato de Cristiano e de sua família. Cristiano foi liberado da delegacia de Policia Civil e foi até a delegacia de Companhia de Polícia militar pedir a identificação dos policiais que o prenderam. A policial que o recebeu disse que somete o Sargento ANJOS poderia autorizar a liberação dos dados, ANJOS mandou dizer que somente liberaria se o Advogado da família entrasse com uma petição.
A família recorreu novamente a delegacia Civil que forneceu uma cópia do boletim de ocorrência onde consta os dados do Sargento Anjos. Quanto aos policiais que o acompanharam na praia, um é de nome desconhecido e outro se chama WELLINGTON.
A família perdeu as férias, sofreu danos morais, e foi vítima de todos estes crimes, ainda voltou a pousada para pagar as duas águas minerais, a coca cola e os panos danificados que nunca foram apresentados pela pousada. Onde além de não receber nenhum pedido de desculpas, foi surpreendida por uma conta maior do que o gerente havia apresentado. Pagou a conta pegou as notas fiscais e saíram as pressas da cidade de ITACARÉ "Vamos embora hoje mesmo com medo de sofrer perseguição destes POLICIAIS MILITARES DA BAHIA DO BRASIL.