quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

AQUÍ E ALÍ, SEMPRE PRESENTE: O REPÓRTER EDNEI BOMFIM





MIX CAR VEÍCULOS -ITABUNA BAHIA

Por: Celso Fernandes





CHEGOU EM ITABUNA E SUL DA BAHIA

Direção: Silvana Estrela.


JESUS CRISTO MUDOU MEU VIVER

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às Igrejas

..Unjas os teus olhos com colírio, para que vejas- Apocalipse 3:18
Ainda há homens que falam a verdade bíblica sem medo algum. Não é afronta mas obrigação cristã lançar luz sobre as trevas. Infelizmente as trevas cobrem grande parte dos pastores, pois tiveram seus olhos untados pela ganância e pela avidez de poder: Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. Tito 2:1

Ecumenismo como ferramenta de Deus?
Quanto ao ecumenismo, já sabemos que é uma ferramenta permitida por Deus para arrebanhar em um grande fardo todos os apóstatas que “se dizem judeus(=cristãos), mas não são“, visto que se desviaram dos fundamentos da Palavra de Deus. Seu destino é atar em um molho todos aqueles que se desviam dos fundamentos das escrituras sagradas: …por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade,- 2 Tessalonicenses 2:11-12

A Igreja deve ter a Palavra como suprema fonte de sabedoria
Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; Efésios 2:20 Como há um só fundamento, o qual é Jesus Cristo, todo aquele que não edificar sua obra sobre seus ensinos, não permanecerá. Por isso, não é vantagem tirar, acrescentar ou torcer o que Deus nos diz, sob pena da perda de suas promessas, caindo de sua Graça.

União Espúria
Todos quantos apóiam o ecumenismo devem pensar nisso: essa união espúria com falsas religiões e doutrinas quebra a santidade da igreja e, sem ela (santidade), ninguém verá a Deus – Hebreus 12:14. Não é fanatismo, é seguir a ordenança bíblica. E quem quiser ser rebelde, que seja, mas torna-se inimigo de Cristo, como disse Jesus: Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando – João 15:14. Como alguém pretende ser “amigo de Jesus” indo contra tudo que Ele ensinou? Infelizmente vemos que a grande maioria dos pastores não tem o mesmo discernimento que a Igreja Primitiva tinha. Foram cegados pela avareza e pela ambição.

Trabalhando para estabelecimento do reino?
Muitos ainda pensam que o avanço evangélico representa o sucesso do estabelecimento do Reino de Cristo no mundo e na política terrenos. Esquecem-se que o Reino de Cristo é espiritual, invisível, e está entre nós (os que seguem piamente a Jesus) e que só será visivelmente estabelecido no retorno de Cristo e sua Igreja no início do reino milenar, quando governará restaurando o mundo destruído pelo anticristo durante a Grande Tribulação. Quem acha que está trabalhando para levar Jesus para a política ainda não entendeu nada da Bíblia Sagrada e nenhum dos projetos de Deus para o mundo e Sua Igreja. Jesus não precisa de esforço humano para estabelecer seu reino na terra. O que Ele quer, hoje e sempre, é obediência à sua Palavra. Quem trabalha diferente, como o Rei Saul, que sempre tinha consigo opiniões e atitudes que visavam “aperfeiçoar as ordenanças divinas”, será deposto como foi aquele. São homens que, como o Rei Saul, não aprenderam a lição bíblica da obediência aos fundamentos bíblicos divinos, estando fadados a perder a “unção” que um dia receberam e atraindo sobre si um fim desastroso: E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. 2 Pedro 2:1
Visto como ganhar almas, para alguns, é sinônimo de ganhar dinheiro, só podemos alertá-los que estão trabalhando, ainda que inconscientemente, para que o reino do anticristo seja estabelecido na terra. O reino do anticristo é assim: ecumênico, ganancioso, afoito por poder, especialista em explorar as massas, politicamente correto, hipócrita e tolerante ao pecado.

Unidade e Santidade bíblicos
“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” – Tiago 4:4
A Igreja verdadeira sempre trabalha:
1. para ter unidade com Deus, comunhão e direção do Espírito Santo
2. para ser santa e separada dos costumes pagãos e mundanos;
3. para alertar o mundo para que deixe a vida do pecado e venha para uma vida de santidade na presença de Deus, sua grande comissão, conforme Marcos 16:15.
A igreja só permanece pura, imaculada e em unidade com Deus enquanto está separada do mundo e do pecado. Isso é santidade e unidade bíblicamente corretas.

Quando a unidade com o mundo quebra a santidade da igreja
Mas quando mudamos isso, levando a igreja para o mundo ou trazendo o mundo e seus costumes para dentro da igreja, estamos reprovados e torna-mo-nos inimigos de Deus. Vemos então que a unidade com o mundo quebra a santidade da Igreja e ela se torna inimiga de Deus. Que trágico fim para aqueles que se desviam dos fundamentos bíblicos.

O joio atado em molhos e lançado ao fogo
Quando a igreja que se diz de Cristo perde a santidade e a unidade com Deus, que tinha pela obediência à Sua Palavra, e se une com o mundo, está reprovada diante de Deus e passa a pertencer a outro rebanho: o do anticristo. Ele está por trás do grande rebanhão ecumênico, juntando-os e atando-os com suas falsas doutrinas e fazendo-os negar os fundamentos de Cristo. Esse é o quadro que expressa o estado geral do mundo religioso às vésperas do Arrebatamento e da Tribulação: de um lado o joio atado em molhos, pronto para ser lançado ao fogo e, de outro, a Igreja Noiva santificada e pronta para o Arrebatamento, cumprindo-se a palavra, que ordena: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro. Mateus 13:30

A Unidade dos Evangélicos-Ecumênicos com o mundo anticristão
Vimos que Jesus não está nesse assunto, pois o ecumenismo é doutrina contrária aos seus próprios fundamentos. Na contramão seguem os evangélicos-ecumênicos, que adotaram o ecumenismo como verdade e estão tendo a “unidade” que consideram “politicamente correta”. No entanto essa é uma postura biblicamente errada. Na verdade, estão sendo congregados sob a batuta de um só pastor: o anticristo. Ele é o responsável por todas as falsas doutrinas que unem sob o mesmo mando as forças religiosas mundanas e está “atando em molhos” o joio que será lançado no fogo da grande tribulação.

Ouvindo a voz do céu
Enquanto isso, a Igreja Noiva de Cristo, separada e santificada, será arrebatada aos céus, onde festejará na Glória sua tão esperada união com o Noivo Jesus Cristo. Como sempre ouviu a voz do céu, também ouviu a última mensagem e se preparou: Eis aí o Noivo, saí-lhe ao encontro! – Mateus 25:6 Não é à toa que João – que também ouviu a voz do céu- alerta todos os que se envolvem e se comprometem com as falsas doutrinas do falso sistema religioso mundial materializado no ecumenismo, e que não ouvem a voz do céu: ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Apocalipse 18:4

Aprisionados em ideologias antibíblicas
O povo de Deus foi aprisionado pela Grande Meretriz nas algemas das falsas doutrinas e não tem consciência disso. E, por isso, serão participantes da mesma condenação destinada a ela, pois desprezaram o aviso de Deus – a voz do céu – e não obedeceram ao aviso para que saíssem do falso sistema religioso ecumênico mundial: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” – Ap. 18:4.

Igreja fora dos fundamentos será deixada para ser pisada na Grande Tribulação
A Igreja de Cristo se aproxima rapidamente do fim e deve se preparar para subir ao encontro de Cristo, no arrebatamento. E Deus está vigiando sobre ela, querendo antes que todos se salvem, mas perdas serão inevitáveis. Não por culpa de Deus, mas pela culpa dos próprios dirigentes e membros da igrejas. Alertamos a todos que Deus está nos céus e de ôlho sobre todos os acontecimentos, sempre alertando as igrejas. Isso fará grande diferença no momento do Arrebatamento, pois uma será deixada, outra será levada - Estando duas moendo, será levada uma, e deixada outra. Mateus 24:41
Também haverá um juízo prévio de Deus, que julgará uns dignos e outros indignos de suas promessas:Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem. Lucas 21:36
A importância de se estar firmado sobre o “fundamento dos apóstolos”
Para que estejamos preparados para tomar posse de todas as promesssas de Deus, devemos estar alinhados com todos os fundamentos das escrituras sagradas. Se saímos do fundamento, somos como uma casa desalinhada do seu próprio alicerce: inevitavelmente cairá. A Igreja só será considerada biblicamente Noiva de Cristo se constituir uma obra alinhada com os fundamentos e expurgada de toda sorte de corrupções. Para isso Deus determinará, no exato momento anterior ao Arrebatamento, que ela seja examinada e seja verificado se realmente está firmada nos fundamentos das escrituras sagradas. Esta determinação está profetizada: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram. – Apocalipse 11:1 Toda igreja firmada no fundamento (=ensinos de Cristo) dos Apóstolos, será levada. Toda igreja (ou pessoa) que não estiver alinhada com o fundamento será deixado para trás, para a tribulação: E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações,Apocalipse 11:2
Você está no átrio ou no fundamento dos apóstolos? Deus quer saber se as igrejas estão ou não alinhadas com sua Palavra. A que estiver gozará de suas promessas. Já a que não estiver, bem, essa será deixada para ser pisada…
Bispo Régis Silva

Empreiteiros confessam ter pago R$ 20 milhões de propina ao PT por contratos na Petrobras

O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, durante sua saída da sede da Policia Federal na manhã desta quarta-feira (03) em Curitiba (Foto:  Geraldo Bubniak /AGB/Agência O Globo)ÉPOCA teve acesso à íntegra da delação premiada de Augusto Mendonça e Júlio Camargo, diretores da empreiteira Toyo. Eles revelaram à PF, em detalhes, como pagavam propina ao caixa do PT - no Brasil e em contas secretas - e ao ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, indicado ao cargo pelo partido. É a primeira vez que empreiteiros admitem ter pago propina ao partido

MARCELO ROCHA E FILIPE COUTINHO
 
 
 
 
Os empresários Augusto de Mendonça e Júlio Camargo, diretores da empreiteira Toyo Setal, afirmaram em delação premiada à Polícia Federal que o PT foi o partido mais beneficiado pelas propinas pagas pelo "clube" de empreiteiras que dominavam os maiores contratos daPetrobras. ÉPOCA teve acesso aos depoimentos. Os delatores deram detalhes minuciosos sobre os pagamentos e o esquema de corrupção na estatal. Os pagamentos eram feitos de três formas: “parcelas em dinheiro”; remessas em contas indicadas no exterior; doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores – PT”, disse Augusto no depoimento. Ele afirmou que o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, solicitou que ele fizesse doações ao PT. "As quais foram feitas entre os anos de 2008 a 2011", diz o depoimento. Segundo ele, o PT foi o partido mais beneficiado pelos pagamentos. Seu colega Júlio Camargo disse à polícia que as doações eleitorais não "se tratavam de valores repassados a título de propina".  Há detalhes da conta indicada por Duque no exterior. Chama-se "Marinelo".
É a primeira vez que empreiteiros admitam ter pago propina ao PT por contratos na Petrobras. Augusto afirma que, para fazer as doações pedidas por Duque, procurou João Vaccari, vice-presidente de Finanças do PT. "Conversou pessoalmente com João Vaccari no escritório deste, no Diretorio do PT em São Paulo/SP, no ano de 2008, e disse que gostaria de fazer contribuições ao Partido dos Trabalhadores e perguntou a ele como elas poderíam ser feitas", diz o depoimento. Augusto afirma que doou R$ 4 milhões ao PT entre 2008 a 2011.
Os pagamentos ao PT no exterior foram feitos, segundo Augusto, em uma conta chamada "Marinelo", indicada por Renato Duque. Em um contrato de R$ 2,8 bilhões firmado com a Petrobras para obras na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), no Paraná, Augusto afirmou que seu colega Júlio Camargo pagou R$ 20 milhões para a "Marinelo". Em outra obra, na Estação de Compressão de Gás de Cabiúnas, no Rio de Janeiro, a propina ficou entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões, segundo Augusto. Nesta ocasião, a transferência foi de R$ 2 milhões. Metade desse dinheiro saiu de uma conta no banco Safra Panamá, de uma empresa de fachada de Augusto, e também foi para a Marinello.
Os valores pagos em dinheiro eram entregues pelo próprio Augusto em um escritório em São Paulo a um emissário de Duque, que ele identifica apenas como “Tigrão – um homem “moreno, 1,70 a 1,80, meio gordinho, idade aproximada de 40 anos”. Os pagamentos no exterior foram feitos em uma única conta. “As doações oficiais (ao PT) foram feitas entre os anos de 2008 a 2011”, disse Augusto. Só em um contrato obtido na reforma da Refinaria do Paraná (Repar), a propina paga pela Setal chegou a R$ 60 milhões. Neste caso, para justificar a saída do dinheiro sujo, a Setal fez contratos simulados de prestação de serviços de aluguéis de equipamentos e terraplenagem com as empresas de fachada “Legend, Soterra, Power, SM Terraplenagem e Rockstar”.
 
Trecho da delação premiada de Augusto Mendonça e Júlio Camargo, diretores da empreiteira Toyo, indicando o pagamento de propina no caso da Petrobras (Foto: Reprodução)
Augusto afirma que, a partir de 2004, as empresas que faziam parte do que ele chama de “clube” passaram a pagar comissões de 2% para obter contratos na Diretoria de Serviços, comandada desde 2003 por Renato Duque, apadrinhado pelo PT e indicado pelo então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Augusto afirma que negociou pagamentos de propina diretamente com Duque e com o gerente da área de Engenharia, Pedro Barusco. Tudo foi dito por Augusto sob o regime da delação premiada, acertada entre sua advogada, Bedatriz Catta Preta, e o Ministério Público Federal no Paraná. Citado por Augusto, o gerente Pedro Barusco também celebrou um acordo de delação premiada. Ele se comprometeu a devolver cerca de US$ 100 milhões. Preso desde 14 de novembro, na sétima fase da Operação Lava Jato, o ex-diretor Renato Duque foi solto nesta quarta-feira (3), por uma decisão favorável tomada ontem pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
Os delatores dizem que começaram a participar de licitações dirigidas na Petrobras ainda nos anos 90. Somente empreiteiras que integravam o que definiram como "Clube"– um cartel de 16 empresas – ganhavam os contratos na estatal. Como ambos não ocupavam funções de comando naquele momento, disseram ao MP não ter condições de detalhar as fraudes. Em seguida, porém, ambos subiram na hierarquia do Clube – e essa ascensão coincidiu com a eleição de Lula para a Presidência da República, em 2003.
A partir de 2004, segundo os delatores, a relação do cartel, e em especial com a Diretoria de Serviços da Petrobras, ocupada por Renato Duque, indicado pelo PT, tornou-se organizada, sistemática e profundamente corrupta. Uma relação sustentada pelo pagamento de propinas a ele, Duque, e ao caixa 2 do PT. Duque e a estrutura da Petrobras comadanda por ele azeitavam os contratos para o clube; e o clube, em troca, pagava uma taxa – a propina – pelos contratos.
Em nota, a defesa de Renato Duque nega as acusações e desqualifica os depoimentos dos delatores. “As delações de Julio Camargo e Augusto Ribeiro são caluniosas. Os delatores, que são criminosos confessos, visam a, com as falsas acusações, receber um prêmio ao final, traduzido em isenção ou redução drástica de pena. Renato Duque nega as acusações e irá se defender de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro”, afirma o advogado Alexandre Lopes. O PT ainda não se manifestou.
A advogada Beatriz Catta Preta, que defende os empresários Augusto Mendonça e Júlio Camargo, afirmou que a divulgação pela Justiça Federal do contéudo das deleções premiadas de seus dois clientes era uma providência esperada. "É um direito das pessoas citadas terem acesso a esse conteúdo para poder se defender", afirmou. Catta Preta disse que as declarações de Mendonça e Camargo são apenas o início da delação premiada e que ambos continuarão a colaborar com as autoridades. Mendonça afirmou, por exemplo, que o esquema ilegal na Petrobras tinha regras e que ao longo do tempo elas foram aprimoradas. “(As regras) chegaram a ser escritas como se fossem um regulamento de campeonato de futebol”, disse. O empresário afirmou que um papel que continha essas regras foi destruído quando a Lava Jato foi deflagrada. Ele se comprometeu a escrevê-las.

Ilhéus : Jabes é condenado a devolver R$114 mil por farra de diárias

Jabes terá suas contas de 2013, aprovadas com ressalvas, questionadas na justiça.
Jabes terá suas contas de 2013, aprovadas com ressalvas, questionadas na justiça.

Como a disponibilidade do parecer prévio das contas do exercício 2013, pelo tribunal de contas dos municípios (TCM) , entidades que fazem parte da sociedade civil organizada, vão contestar a aprovação das contas, principalmente pelo parecer vergonhoso do conselheiro José Alfredo Rocha Dias, que se percebe ser altamente político, atacando administrações passadas para justificar os atos administrativos de irresponsabilidade do prefeito Jabes Ribeiro com a coisa pública.

Segundo informações, também será usada na ação, os relatórios dos conselhos de saúde, educação, e dados colhidos na própria administração, que trazem denúncias sérias, e mostram os descalabros do governo jabista praticados em 2013, indo na contra mão da aprovação das contas do governo.

O que o relator não conseguiu desmontar, foi a farra de diárias do prefeito Jabes Ribeiro, que terá que ressarcir aos cofres públicos, com recursos pessoais, ao erário público municipal a quantia de R$114.271,13 (cento e quatorze mil duzentos e setenta e um reais e treze centavos), referentes a ausência de comprovação da aplicação de diárias pagas e a falta comprovação de despesa.

Desde o início do mandato do prefeito em 2013, vereadores da oposição, e meios de comunicação, entre eles o Blog Agravo, vêm denunciando a farra de diárias por parte do prefeito e seus assessores.

Se “todos” são corruptos, eu também...



Diante de escândalos tsunâmicos como o da Petrobra$, que desnudam em toda sua inteireza o lado canalha de alguns membros da classe dominante (a canalhice, de qualquer modo, não é apanágio exclusivo dessa classe), uma das coisas que mais impressionam é o discurso legitimador da canalhice (sobretudo quando ela é engendrada por uma poderosíssima organização criminosa), verbalizado de forma plácida e diáfana, para não dizer macunaímica (herói malandro), no sentido de que a corrupção (a sonegação, o malfeito, a malandragem) se trata de algo “natural”, “comum”, algo enraizado na “tradição” e nos “costumes” do povo brasileiro. Lula, em 1995, quando eclodiu o mensalão do PT (depois do mensalão do PSDB), reagiu (em Paris) dizendo que todos os partidos políticos fazem caixa 2; a corrupção é coisa da “nossa cultura” (José Eduardo Cardozo); “Não há no Brasil um gestor público que não tenha um processo” (Dalva Dias, PDT-SC).
02. Nunca antes neste país se tornaram tão necessários dois esclarecimentos: (a) a corrupção não é apenas um problema individual (pessoal, ético), mas é, antes de tudo, isso; (b) a corrupção, sobretudo daqueles que dominam/governam a nação, é uma canalhice maligna de magnitude hecatômbica porque afeta também (1) o mercado e a economia (mascara a concorrência e bilhões de reais são desviados do crescimento do país), (2) a política e a democracia (tornando-a ilegítima), (3) a Justiça e o império da lei (assim como a força das instituições) assim como (4) a própria sociedade (canaliza a riqueza para os mais ricos e desmorona o chamado “capital social”, fundado na confiança necessária para o bom funcionamento societal).
03. Das nefastas consequências da corrupção (para a economia, política, império da lei e sociedade) vamos cuidar em outro artigo. Dela, como problema, desde logo, individual (ético), vamos tratar em seguida, pedindo licença para revisitar algumas noções elementares de ética e de moralidade transmitidas pelos professores da área. Triste e degenerada é a sociedade em que um político ou administrador público afirma que o malfeito e a corrupção é coisa de “todo mundo”, é da tradição, dos costumes. Para começar: não é verdade que “todo mundo” seja corrupto. Toda época tem sua estrutura moral (Aranguren), ou seja, suas pautas de conduta, seus ideais, seus fins, seus valores. A vida, ainda que marcada por debates e embates, não pode se desconectar de algumas margens limitadoras, sob pena de se embrenhar para o mundo da corrupção, do mau-caratismo, da malandragem, da desonestidade, enfim, da falta de moral (e de ética). Em nenhum instante da nossa vida, mas sobretudo quando participamos da vida política da cidade ou do país (da “polis” ou da res pública), podemos admitir a mancha ou a mácula do mau-caratismo, do canalhismo.
04. A corrupção é generalizada no nosso país (isso é verdade: FHC, por exemplo, admitiu numa entrevista à Folha que houve corrupção para aprovar a Emenda da Reeleição, em 1996), mas nem todo mundo é corrupto (Renato J. Ribeiro); de outro lado, ninguém é obrigado a se sujeitar a padrões nitidamente podres ou canalhas (recorde-se que um dos sentidos da palavra corrupção é descrever um fruto podre). Ao “clube” dos empreiteiros (para se citar um exemplo), que agora andam dizendo que foram “extorquidos”, faltou precisamente uma postura ética firme contra a tradição, o costume, a cultura. Por força da ética, não somos obrigados a seguir os costumes imorais (a canalhice) enraizados em algumas práticas econômico-financeiras, por exemplo, muito menos na tradição política imoral do nosso País. Existiria por acaso alguma força sobrenatural com poder para levar a maioria dos agentes econômico-financeiros, políticos e públicos (há exceções, claro) a se comportarem (quase sempre) de maneira irregular? Não.
05. Todas as vezes que nos deparamos com uma tradição ou costume ou com uma ordem externa, devemos prestar atenção no seu conteúdo e na sua natureza. Não podemos concordar muito menos praticar a canalhice. A Ética diz respeito ao foro interno da nossa vontade (e liberdade). Somos livres (em geral) para decidir pelo bem ou pelo mal (pelo certo ou pelo errado – veja Savater). Podemos dizer “sim” ou “não” (veja Octávio Paz). O preço que pagamos por contarmos com essa liberdade é a responsabilidade. Pelos atos que praticamos devemos ser sempre responsáveis. E nesse caso nem a ordem externa nem a tradição nem os costumes nos absolve. Nós, seres humanos, somos distintos dos animais (das plantas e dos minerais) porque contamos (dentro de certas medidas) com o que se chama liberdade (ainda que condicionada, mas liberdade). O ato de corromper ou de ser corrompido (que é uma canalhice) é fruto dessa liberdade, por isso que a corrupção é, antes de tudo (mas não somente), um problema ético e moral. Se cada um de nós elevássemos o padrão ético (como os suecos fizeram em 1841, por exemplo), teríamos (com certeza) menos corrupção e menos violência no país.
Saiba mais:
06. Os animais não podem alterar seus códigos biológicos (são o que são e não conseguem alterar o seu caminho). Fazem somente o que estão programados naturalmente para fazer. As formigas são da forma que são e não é facultado a cada uma delas alterar sua natureza. Os animais não podem ser reprovados porque não sabem se comportar de outro modo (Fernando Savater). Ou seja: não contam com autodeterminação (capacidade de entender e de querer). Os seres humanos também somos programados (biologicamente), mas conjuntamente com a constituiçãobiológica também contamos com uma programação cultural, que é guiada, em grande parte, pela nossa autodeterminação. Por isso é que “sempre podemos optar finalmente por algo que não esteja no programa. Podemos dizer “sim” ou “não”, quero ou não quero. Nunca temos um só caminho a seguir. Temos vários” (Savater).
07. "Somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomarmos decisões durante a nossa vida” (Sartre). Premissa básica da convivência humana é que não podemos fazer tudo que queremos. Por mais poderoso que alguém seja, a vida não pode seguir os seus caprichos. Não existe liberdade sem limites e sem responsabilidade. Embora dentro de certos parâmetros, podemos inventar e eleger (em grande parte) nossa forma e nosso estilo de vida. Mas também podemos nos equivocar (isso é certo – errare humanum est). A essa arte de viver bem (com expurgo da canalhice) chamamos de ética que, na verdade, não significa apenas a “arte de viver bem”, senão a “arte de viver bem humanamente” (respeitando nossos semelhantes, ou seja, ou ostros caminhantes, os direitos humanos, os valores básicos de convivência etc.). Tratar nossos semelhantes (os outros caminhantes) como “insetos” (ou ignorá-los completamente, como é a postura da indiferença) significa ferir profundamente os preceitos éticos que norteiam nossa existência.
08. Uma coisa é lutar pela sobrevivência, estando isolado em uma ilha (como foi o caso de Robinson Crusoé, criado por Daniel Defoe, em 1719). Outra bem distinta é viver em sociedade (ou seja: “con-viver” com seus semelhantes, com os outros caminhantes). Defoe (pelo que consta na Wikipedia) “inspirou-se na história verídica de um marinheiro escocês, Alexander Selkirk, abandonado, a seu pedido, numa ilha do arquipélago Juan Fernández, onde viveu de 1704 a 1709. Robinson Crusoe herda desta história o mito da solidão, na medida em que vive sozinho durante vinte e cinco anos, antes de encontrar a personagem Sexta-Feira. O romance simboliza a luta do homem só contra a natureza, a reconstituição dos primeiros rudimentos da civilizaçãohumana, testemunhada apenas por uma consciência e dependente de uma energia própria”.
09. A partir do momento em que outro ser humano aparece na nossa “ilha” (que não é a mesma de Robinson Crusoé), não há como não tratá-lo como semelhante (como outro caminhante). Nesse caso, surge mais uma premissa básica de convivência: jamais podemos fazer aos outros o que gostaríamos que não fizessem conosco (no mundo oriental, fala-se no princípio da “ahimsa”). A Ética, a partir do momento em que temos que conviver com outros caminhantes (semelhantes), evolui da “arte de viver bem” para a “arte de viver bem humanamente”. É que temos que viver com os outros ou contra os outros, porém humanamente (ou seja: entre seres humanos, como diz Savater). O que transforma nossa vida em vida humana é que, não estando nós numa ilha isolada, como Robinson Crusoé, somos todos compelidos a passar todos os dias da nossa vida em companhia de outros seres humanos, interagindo com eles, falando com eles, negociando com eles, amando, construindo sonhos ou castelos, fazendo projetos, jogando, discutindo, concordando, discordando, debatendo etc. Mas todos somos seres humanos (e como humanos todos devemos ser tratados).
10. Cada dia fica mais claro no nossoo país que nem o Estado, nem o mercado, nem o capitalismo egoísta/selvagem, nem os políticos, muito menos os partidos, ou seja, nem o sistema político nem o sistema econômico está cumprindo o que deveria ser feito, ao contrário, a desconfiança é generalizada porque no lugar do que deveriam fazer eles incrementam cada vez mais a desigualdade, a concentração do poder e da riqueza, a contaminação, a destruição do meio-ambiente, o desemprego, a má-qualidade do serviço público, a corrupção, a violência, os desmandos e, o que é mais importante, “a degradação dos valores que sustentam a sociedade, onde tudo é aceitável e ninguém é responsável” (Stiglitz). O “cada cabeça um voto” (eixo da democracia representativa clássica) se transformou em cada voto um dólar. Daí todo questionamento que se faz frente à democracia vigente, marcada pelo compadrismo espúrio entre a economia corrupta e a política assim como entre a política e a governança. O mau-caratismo (a canalhice – um mal de todos os tempos) só pode ser combatido com a Ética e a cidadania.
11. A corrupção sórdida que invadiu até às vísceras a Petrobra$ equivale no plano esportivo a fazer um gol com a mão. Trata-se de um comportamento imoral ou antiético. Gilberto Freyre, em 1938, falou da habilidade dos mulatos brasileiros no futebol, da astúcia, da espontaneidade individual (veja Ronaldo Helal, O Globo de 02.11.12, p. 19). Na cultura brasileira, a partir daí, fala-se no jogador competente, regular, esforçado, assim como no astuto, no malandro. Ambos possuem espaços na cultura brasileira (tal qual bem notou Antonio Cândido, com sua crítica à “dialetica da malandragem”). Também há quem admira heróis malandros (Macunaíma dá bem a ideia disso). Isso, aliás, explicaria a atitude daqueles que apoiam o gol feito com as mãos. Mas há atos, costumes, convenções, regras e convicções gerais que podem ser imorais (ou más ou erradas). Por mais que da nossa cultura faça parte o herói malandro, é claro que não podemos concordar com a malandragem, com o engodo, com o errado. Daí censurarmos o gol feito com a mão, que é, antes de tudo, imoral. Ninguém pode se beneficar da malandragem.
12. Os humanos, diz o filósofo Savater (Ética de urgência, p. 119), “somos maus o quanto nos deixam ser. Se alguém acredita que pode fazer algo e alcançar alguma vantagem, se está completamente seguro de que nada vai ocorrer, pois o fará”. Se o mal (a canalhice) e a malandragem não são censurados, reprovados, tudo continua como está. Não é verdade que a ética só vale para alguns momentos, podendo ser suspensa em outros. Ela nos vincula para toda a vida. Nos concretos atos da nossa vida, quando em jogo está o (superior) plano ético, você não tem que perguntar a ninguém o que deve ser feito: pergunte a você mesmo (Savater). E mais, não vale ser ético somente durante um trecho da sua vida. Por quê? Como bem disse, com toda sabedoria e sensatez, a ministra do STF, Cármen Lúcia: “A vida é igual a uma estrada. Não adianta você dizer que foi na reta certinho mil quilômetros e depois você entra na contramão e pega alguém. É a mesma coisa. Você tem que ser reto a sua vida inteira. Independente do que o outro fizer, independente de o outro atravessar a estrada. Se você estiver certo, você terá contribuído para o fluxo da vida ser mais fácil. Isso no serviço público muito mais”.
P. S. Participe do nosso movimento fim da reeleição (veja fimdopoliticoprofissional. Com. Br). Baixe o formulário e colete assinaturas. Avante!

Luiz Flávio Gomes
Professor
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ]